EUA decidem que mais um iemenita pode ser transferido de Guantánamo

Em Washington

Mais um detento iemenita da prisão americana de Guantanámo (Cuba) poderá ser transferido a qualquer momento desde que um país aceite recebê-lo.

Com isso, já são 56 entre um total 122 presos enquadrados na mesma situação.

"O ienemita Saeed Sarem Jarabh, 36, considerado durante um tempo guarda-costas do falecido líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, não representa mais uma ameaça para a segurança dos Estados Unidos", segundo ditou por unanimidade o comitê governamental de revisão de penas (PRB), em uma decisão datada de 5 de março e publicada recentemente.

No entanto, os seis membros do PRB se negaram a incluir na mesma categoria o iemenita Khaled Qasim, 38, "por seu comportamento desobediente em prisão e seu estado de espírito que o torna suscetível de cair nas fileiras da Al Qaeda", com a qual estava fortemente envolvido antes de sua captura.

Os dois iemenitas se encontram em Guatánamo há mais de 13 aos.

Para o presidente Barack Obama, que afirmou na quarta-feira que devia ter fechado Guatánamo no primeiro dia depois de sua chegada à Casa Branca, os iemenitas (a maioria dos detentos) representam uma dor de cabeça diante da situação de instabilidade no Iêmen.

Por isso, os Estados Unidos acham que é impossível repatriar esses detidos e se vê obrigado a encontrar um terceiro país que os receba. Recentemente, seis presos foram acolhidos pelo Uruguai e outros transferidos para Estônia e Omã, mas ainda restam 48.

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