Colaboradores de líder da extrema-direita francesa criaram sistema de "offshore"
Paris, 5 Abr 2016 (AFP) - Pessoas próximas a Marine Le Pen, presidente do partido francês de extrema-direita Frente Nacional (FN), criaram um complexo sistema de empresas em paraísos fiscais, revela o jornal Le Monde, com base em informações dos "Panama Papers".
Segundo o jornal, o sistema funcionava com empresas em Hong Kong, Cingapura, Ilhas Virgens britânicas e Panamá e serviu para "retirar dinheiro da França através de empresa de fachada com a vontade de escapar dos serviços de combate à lavagem de dinheiro franceses".
Com base em documentos procedentes do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, o Le Monde ressalta o papel do analista contábil Nicolas Crochet e do empresário Frédéric Chatillon, diretor da empresa Riwal, que presta serviços de comunicação para candidatos da FN.
Para se antecipara a eventuais revelações dos "Panama Papers", Chatillon afirmou na segunda-feira à noite que colocou "à disposição dos jornalistas os documentos que provam a perfeita legalidade das operações".
A FN destacou em um comunicado separado que "não está envolvido no caso".
De acordo com o Le Monde, "em 2012, imediatamente depois da eleição presidencial, Frédéric Chatillon se organiza, com o apoio de Nicolas Crochet, para retirar 316. 000 euros da Riwal e do território francês".
Na ocasião foi organizado um complexo dispositivo, que passa em particular pela aquisição de uma empresa de fachada denominada Time Dragon e com sede em Hong Kong, cuja matriz fica nas Ilhas Virgens britânicas, através da Mossack Fonseca.
O sistema inclui ainda uma sociedade de Hong Kong pertencente ao irmão de Nicolas Crochet, Ever Harvest Garments.
As revelações dos 11,5 milhões de documentos do escritório Mossack Fonseca revelaram um enorme escândalo de fraude fiscal que envolve políticos, empresários e atletas.
Segundo o jornal, o sistema funcionava com empresas em Hong Kong, Cingapura, Ilhas Virgens britânicas e Panamá e serviu para "retirar dinheiro da França através de empresa de fachada com a vontade de escapar dos serviços de combate à lavagem de dinheiro franceses".
Com base em documentos procedentes do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, o Le Monde ressalta o papel do analista contábil Nicolas Crochet e do empresário Frédéric Chatillon, diretor da empresa Riwal, que presta serviços de comunicação para candidatos da FN.
Para se antecipara a eventuais revelações dos "Panama Papers", Chatillon afirmou na segunda-feira à noite que colocou "à disposição dos jornalistas os documentos que provam a perfeita legalidade das operações".
A FN destacou em um comunicado separado que "não está envolvido no caso".
De acordo com o Le Monde, "em 2012, imediatamente depois da eleição presidencial, Frédéric Chatillon se organiza, com o apoio de Nicolas Crochet, para retirar 316. 000 euros da Riwal e do território francês".
Na ocasião foi organizado um complexo dispositivo, que passa em particular pela aquisição de uma empresa de fachada denominada Time Dragon e com sede em Hong Kong, cuja matriz fica nas Ilhas Virgens britânicas, através da Mossack Fonseca.
O sistema inclui ainda uma sociedade de Hong Kong pertencente ao irmão de Nicolas Crochet, Ever Harvest Garments.
As revelações dos 11,5 milhões de documentos do escritório Mossack Fonseca revelaram um enorme escândalo de fraude fiscal que envolve políticos, empresários e atletas.