Premiê francês diz que cristãos no Oriente Médio estão sendo 'erradicados'
Paris, 24 Abr 2015 (AFP) - O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, considerou nesta sexta-feira que os cristãos no Oriente Médio "estão sendo erradicados" e pediu "o fim do extermínio" conduzido pelo grupo Estado Islâmico, principalmente no Iraque e na Síria.
"Devemos dar nome às coisas, estabelecer a verdade: os cristãos do Oriente Médio - o que é também o caso de outras minorias - estão sendo erradicados nesta região por meio deste terrorismo arrasador", declarou durante uma cerimônia em Paris pelo centenário do genocídio armênio.
"O destino dessas pessoas foi discutido no Conselho de Segurança da ONU pela primeira vez há algumas semanas, por iniciativa da França. Temos de pôr fim ao extermínio realizado pelo Daesh", insistiu, utilizando a sigla em árabe do grupo Estado Islâmico (EI).
"Não devemos esquecer os genocídios, e isso também significa fazer de tudo para evitá-los, enquanto ainda há tempo", acrescentou o chefe de governo, pedindo "vigilância para o destino dos armênios na Síria".
"Mais uma vez, os armênios estão sendo perseguidos porque são armênios", disse ele.
Pelo menos 300 mil cristãos fugiram da Síria desde o início da guerra, em 2011, e restam apenas cerca de 400.000 cristãos no Iraque, contra cerca de 1,4 milhão existentes em 1987.
pc-frd/chp/mct/mr/mvv
"Devemos dar nome às coisas, estabelecer a verdade: os cristãos do Oriente Médio - o que é também o caso de outras minorias - estão sendo erradicados nesta região por meio deste terrorismo arrasador", declarou durante uma cerimônia em Paris pelo centenário do genocídio armênio.
"O destino dessas pessoas foi discutido no Conselho de Segurança da ONU pela primeira vez há algumas semanas, por iniciativa da França. Temos de pôr fim ao extermínio realizado pelo Daesh", insistiu, utilizando a sigla em árabe do grupo Estado Islâmico (EI).
"Não devemos esquecer os genocídios, e isso também significa fazer de tudo para evitá-los, enquanto ainda há tempo", acrescentou o chefe de governo, pedindo "vigilância para o destino dos armênios na Síria".
"Mais uma vez, os armênios estão sendo perseguidos porque são armênios", disse ele.
Pelo menos 300 mil cristãos fugiram da Síria desde o início da guerra, em 2011, e restam apenas cerca de 400.000 cristãos no Iraque, contra cerca de 1,4 milhão existentes em 1987.
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