OEA alerta sobre "alto nivel" de uso de drogas entre adolescentes na América
Washington, 29 Abr 2015 (AFP) - O uso de drogas entre os adolescentes na América está em um "nível elevado", advertiu um relatório divulgado nesta quarta-feira pela Organização dos Estados Americanos (OEA), em um cenário marcado pelo crescimento no consumo de heroína.
De acordo com o "Relatório sobre o uso de drogas nas Américas 2015", a conclusão mais importante é "o alto nível de uso de drogas entre adolescentes (...) com uma percepção muito baixa sobre o risco do uso ocasional destas substâncias".
O documento de 217 páginas destaca que o elevado uso de drogas entre adolescentes e a baixa percepção de risco "estariam associados a uma alta percepção de facilidade de acesso às drogas, bem como uma grande variedade delas".
No caso da maconha, o documento afirma que o consumo entre jovens de idade entre 13 e 17 anos cresceu em todos os países do continente no ano passado, com o Chile em primeiro lugar. A única exceção a essa regra foi o Peru.
Para a Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas (CICAD), um dos problemas mais importantes no caso da maconha é a combinação de uma baixa percepção de risco e uma elevada percepção de acesso: 6 em cada 10 jovens de idade entre 13 e 17 anos acham que é fácil obter maconha.
No que diz respeito às drogas derivadas da folha de coca, o estudo dividiu as estatísticas em três variantes: o consumo de cocaína, de pasta base e de crack.
Neste sentido, a CICAD observou que, embora a cocaína "tenha uma utilização bastante transversal entre os países das Américas, a utilização de pasta base de cocaína é mais concentrada na América do Sul, enquanto o crack é mais consumido na América Central, América do Norte e no Caribe".
O consumo de cocaína entre "estudantes do ensino médio é maior na América do Sul do que no restante das subrregiões", mostrou o estudo.
Para a entidade, o continente deve passar a dar mais atenção ao avanço da heroína, cujo consumo "parecia estar concentrado somente" na América do Norte.
"Nos últimos tempos, essa realidade mudou e em alguns países da América Latina e do Caribe foram identificados episódios de consumo e procura incomum por tratamento para o vício em heroína", ressaltou o documento.
De acordo com a CICAD, trata-se de "um problema em vias de acontecer", que "exige um acompanhamento e uma abordagem específica e abrangente" para impedir seu desenvolvimento no futuro.
De acordo com o "Relatório sobre o uso de drogas nas Américas 2015", a conclusão mais importante é "o alto nível de uso de drogas entre adolescentes (...) com uma percepção muito baixa sobre o risco do uso ocasional destas substâncias".
O documento de 217 páginas destaca que o elevado uso de drogas entre adolescentes e a baixa percepção de risco "estariam associados a uma alta percepção de facilidade de acesso às drogas, bem como uma grande variedade delas".
No caso da maconha, o documento afirma que o consumo entre jovens de idade entre 13 e 17 anos cresceu em todos os países do continente no ano passado, com o Chile em primeiro lugar. A única exceção a essa regra foi o Peru.
Para a Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas (CICAD), um dos problemas mais importantes no caso da maconha é a combinação de uma baixa percepção de risco e uma elevada percepção de acesso: 6 em cada 10 jovens de idade entre 13 e 17 anos acham que é fácil obter maconha.
No que diz respeito às drogas derivadas da folha de coca, o estudo dividiu as estatísticas em três variantes: o consumo de cocaína, de pasta base e de crack.
Neste sentido, a CICAD observou que, embora a cocaína "tenha uma utilização bastante transversal entre os países das Américas, a utilização de pasta base de cocaína é mais concentrada na América do Sul, enquanto o crack é mais consumido na América Central, América do Norte e no Caribe".
O consumo de cocaína entre "estudantes do ensino médio é maior na América do Sul do que no restante das subrregiões", mostrou o estudo.
Para a entidade, o continente deve passar a dar mais atenção ao avanço da heroína, cujo consumo "parecia estar concentrado somente" na América do Norte.
"Nos últimos tempos, essa realidade mudou e em alguns países da América Latina e do Caribe foram identificados episódios de consumo e procura incomum por tratamento para o vício em heroína", ressaltou o documento.
De acordo com a CICAD, trata-se de "um problema em vias de acontecer", que "exige um acompanhamento e uma abordagem específica e abrangente" para impedir seu desenvolvimento no futuro.
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