Obama e Dilma defendem um ambicioso acordo mundial sobre o clima
Washington, 30 Jun 2015 (AFP) - O presidente americano Barack Obama e a brasileira Dilma Rousseff defenderam nesta terça-feira em Washington um acordo mundial ambicioso sobre o clima, afirmando sua disposição de privilegiar as energias renováveis.
Em um comunicado comum, os dois líderes ressaltaram que os compromissos dos países sobre suas emissões de gases do efeito estufa deverão ser "regularmente atualizados" nos próximos anos, mantendo em mente o objetivo da comunidade internacional: limitar o aquecimento global a +2°C em relação a era pré-industrial.
Os dois governos estão dispostos a trabalhar lado a lado e com outros sócios para resolver "potenciais obstáculos par um acordo ambicioso e equilibrado em Paris", segundo a declaração. No documento, o Brasil se compromete a atuar para reduzir a zero o desmatamento ilegal durante a próxima década.
O resultado da esperada conferência COP 21 de dezembro, em Paris, "enviará um forte sinal à comunidade internacional de que os governos, empresas e a sociedade civil estão enfrentando com firmeza os desafios da mudança climática".
"O Brasil adotará políticas que se proponham a eliminar o desmatamento ilegal, aliada com ambiciosas melhorias em suas reservas de carbono mediante o reflorestamento e a recomposição das florestas", afirma a Declaração Conjunta sobre Mudança Climática.
Além disso, Brasília se propõe a conseguir que sua matriz energética total "alcance até 2020 uma participação entre 28% e 33% de fontes renováveis sem contar a energia hídrica".
Por seu lado, os Estados Unidos pretendem reduzir suas emissões até 2025 entre 26% e 28% em relação aos níveis registrados em 2005.
A declaração emitida nesta terça destaca que o Brasil já diminuiu 41% de suas emissões em relação às de 2005, "ao mesmo tempo em que os Estados Unidos reduziram suas emissões em cerca de 10% e está a caminho de alcançar usas metas para 2020".
"Esse é um acordo importante", afirmou o conselheiro de Obama para questões climáticas, Brian Deese. "Para os Estados Unidos, vai implicar o triplo da quantidade de energia renovável em nossa rede elétrica".
"Para o Brasil, vai requerer mais que o dobro", acrescentou.
Ao falar sobre o desmatamento ilegal, a presidente prometeu esforços de seu governo para eliminar a prática no país ao longo dos próximos 15 anos, como contribuição de seu país para a redução das emissões globais.
"Não se trata apenas de reduzir o desmatamento. Queremos chegar, no Brasil, a desmatamento ilegal zero até 2030. Nós também queremos virar a página e passarmos a ter uma política clara de reflorestamento", afirmou Rousseff em uma entrevista coletiva conjunta com o presidente americano, Barack Obama, na Casa Branca.
O documento menciona que "o Brasil vai continuar as políticas destinadas a eliminar o desmatamento ilegal, acompanhadas de um fortalecimento dos estoques de carbono através do reflorestamento e da restauração de florestas".
Para isso, de acordo com o texto, o Brasil "pretende reflorestar ou restaurar florestas em 12 milhões de hectares até 2030".
Mais tarde, durante um discurso no Departamento de Estado, Rousseff disse que a Declaração "é um sinal claro de compromisso" alcançado pelo Brasil e os Estados Unidos com o sucesso da COP21.
Em um comunicado comum, os dois líderes ressaltaram que os compromissos dos países sobre suas emissões de gases do efeito estufa deverão ser "regularmente atualizados" nos próximos anos, mantendo em mente o objetivo da comunidade internacional: limitar o aquecimento global a +2°C em relação a era pré-industrial.
Os dois governos estão dispostos a trabalhar lado a lado e com outros sócios para resolver "potenciais obstáculos par um acordo ambicioso e equilibrado em Paris", segundo a declaração. No documento, o Brasil se compromete a atuar para reduzir a zero o desmatamento ilegal durante a próxima década.
O resultado da esperada conferência COP 21 de dezembro, em Paris, "enviará um forte sinal à comunidade internacional de que os governos, empresas e a sociedade civil estão enfrentando com firmeza os desafios da mudança climática".
"O Brasil adotará políticas que se proponham a eliminar o desmatamento ilegal, aliada com ambiciosas melhorias em suas reservas de carbono mediante o reflorestamento e a recomposição das florestas", afirma a Declaração Conjunta sobre Mudança Climática.
Além disso, Brasília se propõe a conseguir que sua matriz energética total "alcance até 2020 uma participação entre 28% e 33% de fontes renováveis sem contar a energia hídrica".
Por seu lado, os Estados Unidos pretendem reduzir suas emissões até 2025 entre 26% e 28% em relação aos níveis registrados em 2005.
A declaração emitida nesta terça destaca que o Brasil já diminuiu 41% de suas emissões em relação às de 2005, "ao mesmo tempo em que os Estados Unidos reduziram suas emissões em cerca de 10% e está a caminho de alcançar usas metas para 2020".
"Esse é um acordo importante", afirmou o conselheiro de Obama para questões climáticas, Brian Deese. "Para os Estados Unidos, vai implicar o triplo da quantidade de energia renovável em nossa rede elétrica".
"Para o Brasil, vai requerer mais que o dobro", acrescentou.
Ao falar sobre o desmatamento ilegal, a presidente prometeu esforços de seu governo para eliminar a prática no país ao longo dos próximos 15 anos, como contribuição de seu país para a redução das emissões globais.
"Não se trata apenas de reduzir o desmatamento. Queremos chegar, no Brasil, a desmatamento ilegal zero até 2030. Nós também queremos virar a página e passarmos a ter uma política clara de reflorestamento", afirmou Rousseff em uma entrevista coletiva conjunta com o presidente americano, Barack Obama, na Casa Branca.
O documento menciona que "o Brasil vai continuar as políticas destinadas a eliminar o desmatamento ilegal, acompanhadas de um fortalecimento dos estoques de carbono através do reflorestamento e da restauração de florestas".
Para isso, de acordo com o texto, o Brasil "pretende reflorestar ou restaurar florestas em 12 milhões de hectares até 2030".
Mais tarde, durante um discurso no Departamento de Estado, Rousseff disse que a Declaração "é um sinal claro de compromisso" alcançado pelo Brasil e os Estados Unidos com o sucesso da COP21.