Lavrov condena projeto americano de novos bombardeios na Síria
Doha, 3 Ago 2015 (AFP) - O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, classificou de "contraproducentes" as medidas extras anunciadas por Washington para defender e apoiar seus aliados, em meio aos combates na Síria.
"É contraproducente anunciar publicamente que grupos armados treinados pelos Estados Unidos (...) estarão sob a proteção da Força Aérea da coalizão internacional" que intervém na Síria sob o comando de Washington, declarou Lavrov, em entrevista coletiva no Catar.
O chanceler também criticou o fato de que, "para proteger esses grupos, essa Aviação esteja autorizada a atacar qualquer força que puder - insisto nessa palavra - o que pode se pode considerar como um impedimento à ação dos próprios grupos".
Lavrov contou que tratou desse assunto em uma reunião com o secretário de Estado americano, John Kerry, e com o ministro saudita das Relações Exteriores, Adel al-Jubeir, respectivamente.
O encontro aconteceu nesta segunda-feira, em Doha, para tratar essencialmente do conflito sírio.
Um pouco mais cedo, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, havia anunciado que a Síria "não deve interferir" nas ações das forças integradas pelos americanos para combater o Estado Islâmico (EI).
nr-hj/cnp/age/tt
"É contraproducente anunciar publicamente que grupos armados treinados pelos Estados Unidos (...) estarão sob a proteção da Força Aérea da coalizão internacional" que intervém na Síria sob o comando de Washington, declarou Lavrov, em entrevista coletiva no Catar.
O chanceler também criticou o fato de que, "para proteger esses grupos, essa Aviação esteja autorizada a atacar qualquer força que puder - insisto nessa palavra - o que pode se pode considerar como um impedimento à ação dos próprios grupos".
Lavrov contou que tratou desse assunto em uma reunião com o secretário de Estado americano, John Kerry, e com o ministro saudita das Relações Exteriores, Adel al-Jubeir, respectivamente.
O encontro aconteceu nesta segunda-feira, em Doha, para tratar essencialmente do conflito sírio.
Um pouco mais cedo, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, havia anunciado que a Síria "não deve interferir" nas ações das forças integradas pelos americanos para combater o Estado Islâmico (EI).
nr-hj/cnp/age/tt