Cameron visita Jordânia e Líbano para discutir crise migratória
Amã, 14 Set 2015 (AFP) - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, fez nesta segunda-feira uma visita surpresa ao Líbano e à Jordânia para anunciar uma nova ajuda aos campos de refugiados sírios, a fim de tentar evitar um novo fluxo migratório na Europa.
O chefe de Governo também aproveitou para anunciar a nomeação do deputado Richard Harrington como subsecretário de Estado para os refugiados sírios, que será encarregado de aplicar a estratégia de Londres, diferente da adotada por Berlim e Paris frente a crise migratória.
Durante sua visita, Cameron encontrou refugiados sírios em um campo no Vale do Bekaa, no leste do Líbano, e no campo de Zaatari, no norte da Jordânia.
"Queria vir aqui para ver com meus próprios olhos e escutar as histórias dos refugiados e o que necessitam", disse o premier conservador.
Após um encontro com seu colega libanês, Tamam Salam, em Beirute, ele anunciou sua intenção de dobrar os fundos para as escolas libanesas a 20 milhões de libras (27 milhões de euros) por ano durante os próximos três anos, para ajudar a lidar com o fluxo de crianças sírias.
O Líbano acolhe mais de 1,1 milhão de sírios, o que equivale a um quarto de sua população.
No início de setembro, Cameron anunciou o desbloqueio de 100 milhões de libras (136 milhões de euros) para enfrentar a crise humanitária, elevando a ajuda total britânica a um bilhão de libras (1,36 bilhão de euros).
Cerca de 60% desses novos fundos serão entregues às agências da ONU e a organizações que trabalham diretamente na Síria, enquanto que os 40% restantes serão destinados aos refugiados no Líbano, Jordânia e Turquia, segundo o governo britânico.
Cameron está sob pressão nacional e internacional para que enfrente a crise dos refugiados. Na semana passada, ele prometeu "ajudar a estabilizar os países de onde vêm os refugiados".
O primeiro-ministro considerou "que manter as pessoas perto de suas casas" e fornecer ajuda é o melhor meio de evitar que os refugiados continuem a tentar viajar para a Europa.
O Reino Unido aceitou 216 refugiados sírios em 2014 e concedeu asilo a quase 5.000 sírios desde o início do conflito bélico neste país em 2011, muito menos que países com França, Alemanha ou Suécia.
Mais de quatro milhões de sírios fugiram de seu país em consequência da guerra e mais de 240.000 morreram no conflito.
bur-sah-ila/bpe/mr/mvv
O chefe de Governo também aproveitou para anunciar a nomeação do deputado Richard Harrington como subsecretário de Estado para os refugiados sírios, que será encarregado de aplicar a estratégia de Londres, diferente da adotada por Berlim e Paris frente a crise migratória.
Durante sua visita, Cameron encontrou refugiados sírios em um campo no Vale do Bekaa, no leste do Líbano, e no campo de Zaatari, no norte da Jordânia.
"Queria vir aqui para ver com meus próprios olhos e escutar as histórias dos refugiados e o que necessitam", disse o premier conservador.
Após um encontro com seu colega libanês, Tamam Salam, em Beirute, ele anunciou sua intenção de dobrar os fundos para as escolas libanesas a 20 milhões de libras (27 milhões de euros) por ano durante os próximos três anos, para ajudar a lidar com o fluxo de crianças sírias.
O Líbano acolhe mais de 1,1 milhão de sírios, o que equivale a um quarto de sua população.
No início de setembro, Cameron anunciou o desbloqueio de 100 milhões de libras (136 milhões de euros) para enfrentar a crise humanitária, elevando a ajuda total britânica a um bilhão de libras (1,36 bilhão de euros).
Cerca de 60% desses novos fundos serão entregues às agências da ONU e a organizações que trabalham diretamente na Síria, enquanto que os 40% restantes serão destinados aos refugiados no Líbano, Jordânia e Turquia, segundo o governo britânico.
Cameron está sob pressão nacional e internacional para que enfrente a crise dos refugiados. Na semana passada, ele prometeu "ajudar a estabilizar os países de onde vêm os refugiados".
O primeiro-ministro considerou "que manter as pessoas perto de suas casas" e fornecer ajuda é o melhor meio de evitar que os refugiados continuem a tentar viajar para a Europa.
O Reino Unido aceitou 216 refugiados sírios em 2014 e concedeu asilo a quase 5.000 sírios desde o início do conflito bélico neste país em 2011, muito menos que países com França, Alemanha ou Suécia.
Mais de quatro milhões de sírios fugiram de seu país em consequência da guerra e mais de 240.000 morreram no conflito.
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