Israel anuncia destruição de casa de palestino acusado pela morte de casal
Nablus, Territórios palestinos, 3 dez 2015 (AFP) - O exército israelense destruiu nesta quinta-feira a casa de um palestino acusado de ter ordenado em 1º de outubro a morte de um casal de colonos ao norte da Cisjordânia ocupada.
Os soldados entraram durante a madrugada em Nablus e explodiram o apartamento de Rajeb Alioua, segundo fontes policiais palestinas.
O apartamento ficava no segundo andar de um edifício de quatro e a explosão provocou danos consideráveis nas residências próximas, afirmou uma testemunha à AFP.
Rajeb Alioua era um "quadro operacional do Hamas que havia recrutado os autores do ataque contra os Henkin", afirmou uma porta-voz militar israelense.
Israel acusa Alioua de ter ordenado o ataque de 1º de outubro contra um automóvel, uma ação que matou os colonos Eitam e Naama Henkin, na presença de seus filhos.
O ataque aconteceu perto de Beit Fourik, norte da Cisjordânia ocupada.
Poucos dias depois, as forças de segurança anunciaram a detenção de cinco suspeitos, entre eles Alioua e vários cúmplices palestinos, e informaram que eles pertenciam ao Hamas, que não reivindicou o ataque.
Esta ação e a morte dois dias depois, em um ataque com faca, de dois israelenses na Cidade Antiga de Jerusalém desencadearam um novo ciclo de violência entre israelenses e palestinos.
Desde então, a espiral de violência resultou na morte de 102 palestinos, um árabe israelense, 17 israelenses, um americano e um cidadão da Eritreia, segundo uma contagem da AFP.
is-scw/fp
Os soldados entraram durante a madrugada em Nablus e explodiram o apartamento de Rajeb Alioua, segundo fontes policiais palestinas.
O apartamento ficava no segundo andar de um edifício de quatro e a explosão provocou danos consideráveis nas residências próximas, afirmou uma testemunha à AFP.
Rajeb Alioua era um "quadro operacional do Hamas que havia recrutado os autores do ataque contra os Henkin", afirmou uma porta-voz militar israelense.
Israel acusa Alioua de ter ordenado o ataque de 1º de outubro contra um automóvel, uma ação que matou os colonos Eitam e Naama Henkin, na presença de seus filhos.
O ataque aconteceu perto de Beit Fourik, norte da Cisjordânia ocupada.
Poucos dias depois, as forças de segurança anunciaram a detenção de cinco suspeitos, entre eles Alioua e vários cúmplices palestinos, e informaram que eles pertenciam ao Hamas, que não reivindicou o ataque.
Esta ação e a morte dois dias depois, em um ataque com faca, de dois israelenses na Cidade Antiga de Jerusalém desencadearam um novo ciclo de violência entre israelenses e palestinos.
Desde então, a espiral de violência resultou na morte de 102 palestinos, um árabe israelense, 17 israelenses, um americano e um cidadão da Eritreia, segundo uma contagem da AFP.
is-scw/fp