França apoiará a Argentina em litígio com os fundos, diz Hollande
Buenos Aires, 24 Fev 2016 (AFP) - O presidente da França, François Hollande, assegurou que seu país apoiará a Argentina para que o país consiga um acordo com credores por sua dívida em default, segundo uma entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal Clarín.
A Argentina está em plena negociação com credores que rejeitaram a reestruturação da dívida de 2005 e 2010, processando o país nos tribunais americanos.
"A Argentina deseja encontrar novamente, ao custo de grandes esforços, o caminho do crescimento. Nós apoiamos as diligências da Argentina para chegar a uma solução da questão central da dívida, como sempre fizemos no passado", disse Hollande.
O presidente francês inicia nesta quarta-feira uma visita à Argentina, onde se reunirá com o mandatário Mauricio Macri, em uma agenda que inclui acordos comerciais e o fortalecimento de vínculos políticos com o novo governo.
A França já havia apoiado a Argentina em seu litígio com os fundos especulativos e também no acordo alcançado com o Clube de Paris durante o governo da ex-presidente Cristina Kirhcner (2007-2015), quando em 2014 assinou um entendimento com esse grupo de países credores por 9,69 bilhões de dólares.
"É normal que a Argentina, membro do G20, possa beneficiar-se de condições de financiamento razoáveis, equivalentes a de outros países emergentes, a fim de financiar seus investimentos", disse o presidente francês.
O governo de Macri realizou uma oferta já aceita por um terço dos credores, segundo o ministro da Fazenda, Alfonso Prat-Gay.
Hollande manifestou o interesse de seu país e da Europa em que a Argentina supere a questão.
"A França e a Europa também estão interessadas nisso, já que o desenvolvimento da Argentina gerará novas correntes comerciais", disse na entrevista ao Clarín.
O presidente francês reconheceu que o interesse é também político. "A França vê na Argentina um ator importante na cena regional e internacional, na ONU e no G20", expressou.
"A preparação de um 'mapa do caminho' ambicioso sobre a economia pode estimular nossas relações comerciais, industriais bilaterais", disse Hollande.
Hollande chega a Buenos Aires com uma delegação de empresários, vindo do Peru. Na quinta-feira partirá para o Uruguai.
A Argentina está em plena negociação com credores que rejeitaram a reestruturação da dívida de 2005 e 2010, processando o país nos tribunais americanos.
"A Argentina deseja encontrar novamente, ao custo de grandes esforços, o caminho do crescimento. Nós apoiamos as diligências da Argentina para chegar a uma solução da questão central da dívida, como sempre fizemos no passado", disse Hollande.
O presidente francês inicia nesta quarta-feira uma visita à Argentina, onde se reunirá com o mandatário Mauricio Macri, em uma agenda que inclui acordos comerciais e o fortalecimento de vínculos políticos com o novo governo.
A França já havia apoiado a Argentina em seu litígio com os fundos especulativos e também no acordo alcançado com o Clube de Paris durante o governo da ex-presidente Cristina Kirhcner (2007-2015), quando em 2014 assinou um entendimento com esse grupo de países credores por 9,69 bilhões de dólares.
"É normal que a Argentina, membro do G20, possa beneficiar-se de condições de financiamento razoáveis, equivalentes a de outros países emergentes, a fim de financiar seus investimentos", disse o presidente francês.
O governo de Macri realizou uma oferta já aceita por um terço dos credores, segundo o ministro da Fazenda, Alfonso Prat-Gay.
Hollande manifestou o interesse de seu país e da Europa em que a Argentina supere a questão.
"A França e a Europa também estão interessadas nisso, já que o desenvolvimento da Argentina gerará novas correntes comerciais", disse na entrevista ao Clarín.
O presidente francês reconheceu que o interesse é também político. "A França vê na Argentina um ator importante na cena regional e internacional, na ONU e no G20", expressou.
"A preparação de um 'mapa do caminho' ambicioso sobre a economia pode estimular nossas relações comerciais, industriais bilaterais", disse Hollande.
Hollande chega a Buenos Aires com uma delegação de empresários, vindo do Peru. Na quinta-feira partirá para o Uruguai.