Chinês se declara culpado de hackear empresas de defesa dos EUA
Washington, 23 Mar 2016 (AFP) - O cidadão chinês Su Bin, de 50 anos, declarou-se culpado nesta quarta-feira de piratear segredos industriais de empresas de defesa contratadas pelos Estados Unidos, incluindo planos de jatos de transporte e combate - informou o governo.
Bin foi acusado em uma sentença de 2014 de hackear as redes de computadores da Boeing e de outras empresas terceirizadas, como parte de um esquema para roubar informação sobre os jatos de combate F-22 e F-35 e sobre o avião de transporte C-17.
Em um acordo de declaração apresentado em uma corte federal da Califórnia, Su admitiu conspirar com outras duas pessoas na China de outubro de 2008 a março de 2014 para conseguir acesso a redes de computação de companhias de defesa para obter "informação militar delicada e exportar essa informação ilegalmente dos Estados Unidos para a China", disse o Departamento de Justiça em um comunicado.
Os documentos da corte não identificaram as pessoas ligadas a Su, mas o caso renova as preocupações nos Estados Unidos sobre a espionagem da China. O assunto foi abordado pelo presidente Barack Obama e por seu colega chinês, Xi Jinping.
"Su Bin admitiu desempenhar um papel importante em uma conspiração originada na China, para ter acesso, ilegalmente, a informação militar sensível, incluindo informação relacionada com aviões militares que são indispensáveis para manter nosso pessoal militar a salvo", disse o assistente do procurador geral, John Carlin.
"Essa declaração envia uma forte mensagem de que roubar dos Estados Unidos e das nossas companhias tem um custo significativo. Podemos e encontraremos esses criminosos e vamos levá-los à Justiça", completou.
Também conhecido como Stephen Su e Stephen Subin, Su foi detido no Canadá em julho de 2014 a pedido dos Estados Unidos e extraditado em fevereiro passado para este país.
O acusado era um empresário nos setores de aviação e aeroespacial.
Segundo os procuradores, Su devia enviar e-mails para seus comparsas com instruções sobre pessoas, companhias e tecnologia que eram os alvos de sua ciberpirataria.
Depois que a informação era roubada, Su a traduzia para o chinês.
A audiência para o anúncio da sentença será em 13 de julho. Su pode ser condenado a uma pena máxima de cinco anos de prisão e a uma multa de US$ 250 mil, ou o dobro do lucro gerado com o crime.
Bin foi acusado em uma sentença de 2014 de hackear as redes de computadores da Boeing e de outras empresas terceirizadas, como parte de um esquema para roubar informação sobre os jatos de combate F-22 e F-35 e sobre o avião de transporte C-17.
Em um acordo de declaração apresentado em uma corte federal da Califórnia, Su admitiu conspirar com outras duas pessoas na China de outubro de 2008 a março de 2014 para conseguir acesso a redes de computação de companhias de defesa para obter "informação militar delicada e exportar essa informação ilegalmente dos Estados Unidos para a China", disse o Departamento de Justiça em um comunicado.
Os documentos da corte não identificaram as pessoas ligadas a Su, mas o caso renova as preocupações nos Estados Unidos sobre a espionagem da China. O assunto foi abordado pelo presidente Barack Obama e por seu colega chinês, Xi Jinping.
"Su Bin admitiu desempenhar um papel importante em uma conspiração originada na China, para ter acesso, ilegalmente, a informação militar sensível, incluindo informação relacionada com aviões militares que são indispensáveis para manter nosso pessoal militar a salvo", disse o assistente do procurador geral, John Carlin.
"Essa declaração envia uma forte mensagem de que roubar dos Estados Unidos e das nossas companhias tem um custo significativo. Podemos e encontraremos esses criminosos e vamos levá-los à Justiça", completou.
Também conhecido como Stephen Su e Stephen Subin, Su foi detido no Canadá em julho de 2014 a pedido dos Estados Unidos e extraditado em fevereiro passado para este país.
O acusado era um empresário nos setores de aviação e aeroespacial.
Segundo os procuradores, Su devia enviar e-mails para seus comparsas com instruções sobre pessoas, companhias e tecnologia que eram os alvos de sua ciberpirataria.
Depois que a informação era roubada, Su a traduzia para o chinês.
A audiência para o anúncio da sentença será em 13 de julho. Su pode ser condenado a uma pena máxima de cinco anos de prisão e a uma multa de US$ 250 mil, ou o dobro do lucro gerado com o crime.