Manifestantes queimam bandeira dos EUA contra visita de Obama à Argentina
Buenos Aires, 23 Mar 2016 (AFP) - Grupos de esquerda marcharam nesta quarta-feira contra a visita do presidente americano, Barack Obama, à Argentina, e queimaram bandeiras perto da embaixada de Washington em Buenos Aires, onde se hospedam o presidente e sua família.
Entre 1.500 e 2.000 manifestantes fizeram um protesto em frente ao centro de convenções La Rural, no bairro de Palermo, onde foi realizado um encontro empresarial, organizado pela Câmara de Comércio Americana na Argentina.
A poucos metros fica a embaixada americana e também a residência diplomática, o luxuoso Palácio Bosch Alvear, onde se hospedam Obama, sua esposa, Michelle, suas duas filhas e sua sogra, em visita de dois dias após a viagem histórica a Cuba.
"Fora Obama", "Fora abutres" - em alusão aos 'holdouts' -, "não ao pagamento da dívida" foram algumas das palavras de ordem contra a presença do presidente americano na Argentina, horas antes de se completar os 40 anos do último golpe militar que instaurou uma sangrenta ditadura (1976-83), com apoio da inteligência americana.
A manifestação teve seus momentos de tensão pela paixão dos lemas e a queima de várias bandeiras americanas.
No entanto, não foram registrados confrontos com os policiais que vigiavam a região em uma megaoperação de segurança que alterou o ritmo de todos os habitantes e trabalhadores desta cidade por onde circulam dez milhões de pessoas.
Obama afirmou em coletiva de imprensa conjunta com o colega argentino, Mauricio Macri, que seu país fez "muita autocrítica" e aprendeu lições sobre o papel de Washington no passado, ao responder, incomodado, nesta quarta-feira a uma pergunta sobre a ditadura argentina (1976-83).
"Nos anos 70, nosso enfoque sobre os direitos humanos era tão importante quanto lutar contra o comunismo. Era um tema muito importante, tanto para republicanos quanto para democratas", disse o presidente sobre o tema que mais sensibiliza os argentinos nesta visita que coincide com o 40º aniversário do golpe de Estado.
Obama e Macri participaram nesta quinta-feira de uma homenagem a milhares de desaparecidos e mortos durante a ditadura, no Parque da Memória.
Entre 1.500 e 2.000 manifestantes fizeram um protesto em frente ao centro de convenções La Rural, no bairro de Palermo, onde foi realizado um encontro empresarial, organizado pela Câmara de Comércio Americana na Argentina.
A poucos metros fica a embaixada americana e também a residência diplomática, o luxuoso Palácio Bosch Alvear, onde se hospedam Obama, sua esposa, Michelle, suas duas filhas e sua sogra, em visita de dois dias após a viagem histórica a Cuba.
"Fora Obama", "Fora abutres" - em alusão aos 'holdouts' -, "não ao pagamento da dívida" foram algumas das palavras de ordem contra a presença do presidente americano na Argentina, horas antes de se completar os 40 anos do último golpe militar que instaurou uma sangrenta ditadura (1976-83), com apoio da inteligência americana.
A manifestação teve seus momentos de tensão pela paixão dos lemas e a queima de várias bandeiras americanas.
No entanto, não foram registrados confrontos com os policiais que vigiavam a região em uma megaoperação de segurança que alterou o ritmo de todos os habitantes e trabalhadores desta cidade por onde circulam dez milhões de pessoas.
Obama afirmou em coletiva de imprensa conjunta com o colega argentino, Mauricio Macri, que seu país fez "muita autocrítica" e aprendeu lições sobre o papel de Washington no passado, ao responder, incomodado, nesta quarta-feira a uma pergunta sobre a ditadura argentina (1976-83).
"Nos anos 70, nosso enfoque sobre os direitos humanos era tão importante quanto lutar contra o comunismo. Era um tema muito importante, tanto para republicanos quanto para democratas", disse o presidente sobre o tema que mais sensibiliza os argentinos nesta visita que coincide com o 40º aniversário do golpe de Estado.
Obama e Macri participaram nesta quinta-feira de uma homenagem a milhares de desaparecidos e mortos durante a ditadura, no Parque da Memória.