'Nem direita, nem esquerda, sejam práticos', diz Obama a jovens argentinos
Buenos Aires, 23 Mar 2016 (AFP) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aconselhou jovens argentinos nesta quarta-feira a evitarem se definir como "de direita", ou "de esquerda", e a optarem pelo que "funciona bem", ao falar de política com estudantes e professores universitários em Buenos Aires.
A conferência aconteceu na Usina da Arte, um centro cultural no bairro de La Boca.
"Muito frequentemente, havia no passado uma divisão entre esquerda e direita, entre capitalismo e comunismo, ou socialismo, especialmente neste continente", afirmou Obama, estimando que são "argumentos intelectuais interessantes".
Em resposta a um dos presentes, Obama sugeriu: "têm de ser mais práticos e escolher o que funciona".
"Não se preocupem se isso vai cair dentro da teoria capitalista, ou socialista. Concentrem-se no que funciona e adotem", insistiu.
Ele contou que transmitiu essa mensagem ao presidente de Cuba, Raúl Castro, e que admitiu ao líder cubano que o país "conseguiu avançar em comparação com o passado".
Entre as conquistas de Cuba citadas pelo presidente americano, estão "o nível de analfabetismo zero" e a expectativa de vida, "que é igual à dos Estados Unidos, embora sejam mais pobres". Obama advertiu, porém, que "se você se desloca por Havana, dá-se conta de que a economia não funciona, se dá conta de que não mudou nada desde os anos 1950".
O presidente americano considerou que "as sociedades mais bem-sucedidas, com as economias mais bem-sucedidas, são as que se baseiam no sistema de mercado". Ele acrescentou que "o mercado não trabalha por si só, precisa de uma rede social, moral, comunitária, tem de haver inclusão porque senão não é estável".
"Vocês têm de buscar a forma de se adaptar às novas condições da vida de hoje", insistiu.
Obama chegou a Buenos Aires na madrugada de quarta-feira, proveniente de Cuba, onde fez uma histórica visita para enterrar os "últimos vestígios da Guerra Fria".
Ao responder uma outra pergunta, desta vez, um jovem preocupado com o avanço do republicano Donald Trump na corrida pela Casa Branca, refletiu: "os republicanos se deslocaram muito para a direita".
Ele encerrou mostrando-se confiante em que "o povo americano vai tomar uma boa decisão".
A conferência aconteceu na Usina da Arte, um centro cultural no bairro de La Boca.
"Muito frequentemente, havia no passado uma divisão entre esquerda e direita, entre capitalismo e comunismo, ou socialismo, especialmente neste continente", afirmou Obama, estimando que são "argumentos intelectuais interessantes".
Em resposta a um dos presentes, Obama sugeriu: "têm de ser mais práticos e escolher o que funciona".
"Não se preocupem se isso vai cair dentro da teoria capitalista, ou socialista. Concentrem-se no que funciona e adotem", insistiu.
Ele contou que transmitiu essa mensagem ao presidente de Cuba, Raúl Castro, e que admitiu ao líder cubano que o país "conseguiu avançar em comparação com o passado".
Entre as conquistas de Cuba citadas pelo presidente americano, estão "o nível de analfabetismo zero" e a expectativa de vida, "que é igual à dos Estados Unidos, embora sejam mais pobres". Obama advertiu, porém, que "se você se desloca por Havana, dá-se conta de que a economia não funciona, se dá conta de que não mudou nada desde os anos 1950".
O presidente americano considerou que "as sociedades mais bem-sucedidas, com as economias mais bem-sucedidas, são as que se baseiam no sistema de mercado". Ele acrescentou que "o mercado não trabalha por si só, precisa de uma rede social, moral, comunitária, tem de haver inclusão porque senão não é estável".
"Vocês têm de buscar a forma de se adaptar às novas condições da vida de hoje", insistiu.
Obama chegou a Buenos Aires na madrugada de quarta-feira, proveniente de Cuba, onde fez uma histórica visita para enterrar os "últimos vestígios da Guerra Fria".
Ao responder uma outra pergunta, desta vez, um jovem preocupado com o avanço do republicano Donald Trump na corrida pela Casa Branca, refletiu: "os republicanos se deslocaram muito para a direita".
Ele encerrou mostrando-se confiante em que "o povo americano vai tomar uma boa decisão".