Dilma diz que opositores usam "métodos fascistas"
Londres, 24 Mar 2016 (AFP) - A presidente Dilma Rousseff acusou a oposição de recorrer a "métodos fascistas", em uma entrevista nesta quinta-feira à imprensa internacional, entre elas o jornal britânico The Guardian.
"Nunca vimos tanta intolerância no Brasil", disse Dilma ao The Guardian, lembrando que o povo brasileiro não é intolerante.
A presidente argumentou que os que saem às ruas para protestar contra o seu governo não representam mais do que 2% da população, e criticou seus "métodos fascistas".
A presidente voltou a afirmar que qualquer tentativa de tirá-la do poder à margem das urnas se trata de um "golpe de Estado", referindo-se ao processo de impeachment puxado pela oposição no Congresso.
"Não estou comparando o golpe de agora com o golpe dos militares [de 1964], mas de todo modo poderá quebrar a ordem democrática do país. E isso terá consequência. Talvez não imediatamente, mas será uma cicatriz na vida política nacional", explicou.
"Nunca vimos tanta intolerância no Brasil", disse Dilma ao The Guardian, lembrando que o povo brasileiro não é intolerante.
A presidente argumentou que os que saem às ruas para protestar contra o seu governo não representam mais do que 2% da população, e criticou seus "métodos fascistas".
A presidente voltou a afirmar que qualquer tentativa de tirá-la do poder à margem das urnas se trata de um "golpe de Estado", referindo-se ao processo de impeachment puxado pela oposição no Congresso.
"Não estou comparando o golpe de agora com o golpe dos militares [de 1964], mas de todo modo poderá quebrar a ordem democrática do país. E isso terá consequência. Talvez não imediatamente, mas será uma cicatriz na vida política nacional", explicou.