Grécia não registra chegada de qualquer migrante nas últimas 24 horas
Atenas, 24 Mar 2016 (AFP) - A Grécia não registrou qualquer chegada de migrantes em seu território nas últimas 24 horas, marcando o primeiro dia sem chegadas desde a entrada em vigor de um acordo entre a Turquia e a UE, informaram nesta quinta-feira as autoridades gregas.
Esta queda nas chegadas de migrantes, depois que a Turquia prometeu lutar contra os traficantes que levam os refugiados para a costa grega, também pode ser o resultado das condições marítimas no mar Egeu, onde, na quarta-feira, houve uma forte tempestade.
Sob o acordo alcançado na semana passada entre a UE e a Turquia, todos os migrantes que chegarem nas ilhas gregas serão devolvidos à Turquia, incluindo os requerentes de asilo sírios.
Embora as chegadas tenham registrado um aumento inicial logo após a entrada em vigor do acordo, somando um total de 1.662 pessoas na segunda-feira, na terça-feira o número caiu para 600 e na quarta para 260.
Aproveitando a calmaria, as autoridades gregas se preparavam para implementar o acordo, que exigirá uma logística complexa, pois envolverá 4.000 agentes.
Deste contingente, composto por forças de segurança e peritos em matéria de asilo, cerca de 2.300 serão enviados por outros países europeus.
A tarefa do governo grego, de identificação e assistência aos migrantes, foi agravada esta semana após a retirada das organizações humanitárias da área, considerando que o acordo viola o espírito do direito de asilo.
Três organizações, incluindo Médicos Sem Fronteiras (MSF), anunciaram na quarta-feira que suspenderiam suas atividades humanitárias nos centros de registro de migrantes nas ilhas gregas.
A agência da ONU para os refugiados (ACNUR) também suspendeu na terça-feira algumas das suas atividades na Grécia, considerando que, com as novas disposições previstas no acordo entre a UE e a Turquia, os centros de registo "vão se tornar locais de detenção".
str-cb/at/an/dmc/mr
Esta queda nas chegadas de migrantes, depois que a Turquia prometeu lutar contra os traficantes que levam os refugiados para a costa grega, também pode ser o resultado das condições marítimas no mar Egeu, onde, na quarta-feira, houve uma forte tempestade.
Sob o acordo alcançado na semana passada entre a UE e a Turquia, todos os migrantes que chegarem nas ilhas gregas serão devolvidos à Turquia, incluindo os requerentes de asilo sírios.
Embora as chegadas tenham registrado um aumento inicial logo após a entrada em vigor do acordo, somando um total de 1.662 pessoas na segunda-feira, na terça-feira o número caiu para 600 e na quarta para 260.
Aproveitando a calmaria, as autoridades gregas se preparavam para implementar o acordo, que exigirá uma logística complexa, pois envolverá 4.000 agentes.
Deste contingente, composto por forças de segurança e peritos em matéria de asilo, cerca de 2.300 serão enviados por outros países europeus.
A tarefa do governo grego, de identificação e assistência aos migrantes, foi agravada esta semana após a retirada das organizações humanitárias da área, considerando que o acordo viola o espírito do direito de asilo.
Três organizações, incluindo Médicos Sem Fronteiras (MSF), anunciaram na quarta-feira que suspenderiam suas atividades humanitárias nos centros de registro de migrantes nas ilhas gregas.
A agência da ONU para os refugiados (ACNUR) também suspendeu na terça-feira algumas das suas atividades na Grécia, considerando que, com as novas disposições previstas no acordo entre a UE e a Turquia, os centros de registo "vão se tornar locais de detenção".
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