Salah Abdeslam não coopera mais com os investigadores
Bruxelas, 25 Mar 2016 (AFP) - O principal suspeito dos atentados de Paris, Salah Abdeslam, preso no dia 18 de março em Bruxelas, recusa-se a cooperar com os investigadores desde os ataques na terça-feira na capital belga, indicou nesta sexta-feira o ministro da Justiça, Koen Geens.
"O procurador federal acaba de me informar que Salah Abdeslam não quer falar desde os ataques de Zaventem e do metrô de Bruxelas", que fizeram 31 mortos e cerca de 300 feridos, declarou Geens durante uma reunião de uma comissão parlamentar sobre o terrorismo.
O procurador federal belga, Frédéric Van Leeuw, contava com a colaboração de Abdeslam para montar as peças de um quebra-cabeça que está "longe de terminar", segundo afirmou na segunda-feira.
Se Salah "Abdeslam decidir (...) nos dar algumas explicações, esclareceria algumas zonas cinzentas", principalmente "sobre o papel de cada protagonista", explicou o procurador.
Desde a prisão de Abdeslam, seu advogado Sven Mary tem escondido o jogo sobre suas intenções.
Ele começou por dizer que o seu cliente não queria ser entregue à justiça francesa, alegando que "valia ouro" para os investigadores belgas.
Mas na terça-feira, após os ataques de Bruxelas, Abdeslam teria se recusado a falar com os investigadores e que desejava "partir para a França o mais rapidamente possível",
"Ele compreendeu que aqui é apenas a ponta do caso. Ele quer se explicar na França, é uma coisa boa", afirmou o advogado.
"O procurador federal acaba de me informar que Salah Abdeslam não quer falar desde os ataques de Zaventem e do metrô de Bruxelas", que fizeram 31 mortos e cerca de 300 feridos, declarou Geens durante uma reunião de uma comissão parlamentar sobre o terrorismo.
O procurador federal belga, Frédéric Van Leeuw, contava com a colaboração de Abdeslam para montar as peças de um quebra-cabeça que está "longe de terminar", segundo afirmou na segunda-feira.
Se Salah "Abdeslam decidir (...) nos dar algumas explicações, esclareceria algumas zonas cinzentas", principalmente "sobre o papel de cada protagonista", explicou o procurador.
Desde a prisão de Abdeslam, seu advogado Sven Mary tem escondido o jogo sobre suas intenções.
Ele começou por dizer que o seu cliente não queria ser entregue à justiça francesa, alegando que "valia ouro" para os investigadores belgas.
Mas na terça-feira, após os ataques de Bruxelas, Abdeslam teria se recusado a falar com os investigadores e que desejava "partir para a França o mais rapidamente possível",
"Ele compreendeu que aqui é apenas a ponta do caso. Ele quer se explicar na França, é uma coisa boa", afirmou o advogado.