Santos exige das Farc 'data precisa' para desarmamento
Bogotá, 28 Mar 2016 (AFP) - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, exigiu nesta segunda-feira da guerrilha das Farc que adote uma "data precisa" para o fim do desarmamento visando firmar um acordo de paz para acabar com meio século de conflito armado.
"O governo exige uma data fixa, precisa e clara para que termine o processo de desarmamento", disse Santos em um discurso na Casa de Nariño, ao lado de representantes nas negociações que transcorrem em Cuba há mais de três anos.
Um comunicado conjunto entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), emitido no dia 23 de setembro passado, em Havana, assinala que o abandono das armas "deverá começar o mais tardar 60 dias após a assinatura do Acordo Final.
"Por nenhum motivo esta data pode ficar aberta", disse Santos nesta segunda-feira, ao lado do chefe da delegação do governo em Havana, Humberto de la Calle, e do número dois da equipe negociadora, o Alto Comissário para a Paz, Sergio Jaramillo.
A falta de uma data para a conclusão do desarmamento foi um dos três pontos citados por Santos para explicar as razões de não se selar a paz na quarta-feira passada, dia 23 de março, data fixada pelo presidente e pelo líder das Farc, Timoleón Jiménez ("Timochenko"), no histórico encontro em setembro passado, em Havana.
"O governo exige que as Farc abandonem as armas e passem à legalidade para poder fazer política e circular pelo território nacional", insistiu Santos.
O diálogo de paz se estancou em meados de fevereiro, após as Farc realizarem um encontro com guerrilheiros armados na região de El Conejo, em La Guajira, no norte do país.
O governo e as Farc debatem atualmente o espinhoso ponto do fim do conflito, mas não conseguem chegar a posições comuns em aspectos-chave como a definição de zonas de concentração dos guerrilheiros para a entrega das armas ou os prazos deste processo.
"O governo exige uma data fixa, precisa e clara para que termine o processo de desarmamento", disse Santos em um discurso na Casa de Nariño, ao lado de representantes nas negociações que transcorrem em Cuba há mais de três anos.
Um comunicado conjunto entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), emitido no dia 23 de setembro passado, em Havana, assinala que o abandono das armas "deverá começar o mais tardar 60 dias após a assinatura do Acordo Final.
"Por nenhum motivo esta data pode ficar aberta", disse Santos nesta segunda-feira, ao lado do chefe da delegação do governo em Havana, Humberto de la Calle, e do número dois da equipe negociadora, o Alto Comissário para a Paz, Sergio Jaramillo.
A falta de uma data para a conclusão do desarmamento foi um dos três pontos citados por Santos para explicar as razões de não se selar a paz na quarta-feira passada, dia 23 de março, data fixada pelo presidente e pelo líder das Farc, Timoleón Jiménez ("Timochenko"), no histórico encontro em setembro passado, em Havana.
"O governo exige que as Farc abandonem as armas e passem à legalidade para poder fazer política e circular pelo território nacional", insistiu Santos.
O diálogo de paz se estancou em meados de fevereiro, após as Farc realizarem um encontro com guerrilheiros armados na região de El Conejo, em La Guajira, no norte do país.
O governo e as Farc debatem atualmente o espinhoso ponto do fim do conflito, mas não conseguem chegar a posições comuns em aspectos-chave como a definição de zonas de concentração dos guerrilheiros para a entrega das armas ou os prazos deste processo.