Juiz espanhol Garzón acredita que Assange terá liberdade em breve
Cidade da Guatemala, 30 Mar 2016 (AFP) - O ex-juiz da Audiência Nacional espanhola Baltasar Garzón, um dos defensores de Julian Assange, disse nesta quarta-feira que acredita que o fundador do Wikileaks poderá abandonar a embaixada equatoriana em Londres até o final do ano.
"Esperamos, desejamos e acredito que poderemos conseguir", declarou Garzón à AFP, após ser consultado sobre o efeito da declaração da ONU que considerou "arbitrária" a ordem de prisão contra Assange.
"Defendemos e obtivemos uma resolução favorável do grupo de trabalho de detenções arbitrárias, que neste momento Grã-Bretanha e Suécia se negam a implementar. Acreditamos que estão violentando o direito de asilo" de Assange, acrescentou o juiz, que participa de um congresso sobre justiça na Guatemala.
Um comitê da ONU determinou em fevereiro passado que Assange - refugiado desde 2012 na embaixada equatoriana para escapar de uma ordem de prisão por supostos crimes sexuais - foi "detido arbitrariamente" por Suécia e Grã-Bretanha.
Assange se recusa a regressar à Suécia por medo a ser extraditado para os Estados Unidos, onde é procurado por divulgar milhares de documentos secretos no site WikiLeaks, em 2010.
"Esperamos, desejamos e acredito que poderemos conseguir", declarou Garzón à AFP, após ser consultado sobre o efeito da declaração da ONU que considerou "arbitrária" a ordem de prisão contra Assange.
"Defendemos e obtivemos uma resolução favorável do grupo de trabalho de detenções arbitrárias, que neste momento Grã-Bretanha e Suécia se negam a implementar. Acreditamos que estão violentando o direito de asilo" de Assange, acrescentou o juiz, que participa de um congresso sobre justiça na Guatemala.
Um comitê da ONU determinou em fevereiro passado que Assange - refugiado desde 2012 na embaixada equatoriana para escapar de uma ordem de prisão por supostos crimes sexuais - foi "detido arbitrariamente" por Suécia e Grã-Bretanha.
Assange se recusa a regressar à Suécia por medo a ser extraditado para os Estados Unidos, onde é procurado por divulgar milhares de documentos secretos no site WikiLeaks, em 2010.