Tribunal Eleitoral do Peru decide sobre futuro de Keiko Fujimori
Lima, 31 Mar 2016 (AFP) - A mais alta instância judicial eleitoral do Peru decide em três dias se ratifica, ou revoga, uma sentença que permitiu à favorita Keiko Fujimori continuar na corrida à presidência, depois de ser acusada de compra de votos.
Nesta quarta-feira, o tribunal ouviu as alegações da acusação e da defesa e deixou o caso pronto para ser votado esta semana.
"As provas são suficientes para revogar a decisão e excluir Keiko Fujimori", declarou o congressista Heriberto Benítez.
Ele sustentou a apelação à decisão do Júri Eleitoral Especial de Lima. Em 24 de março, este órgão considerou infundado o pedido para excluir Keiko da corrida, alegando que a candidata não infringiu a lei.
O debate acontece há dez dias das eleições.
"Todos são iguais. Não se pode ter comportamento proibido", enfatizou Benítez, diante dos cinco magistrados que integram o Júri Nacional Eleitoral (JNE), alvo de críticas após dois candidatos à presidência também acusados de descumprir a lei eleitoral.
Se a sentença for revogada e Keiko Fujimori for excluída, seu partido, o Força Popular, pode apelar de forma extraordinária em menos de 24 horas, em um contexto marcado pela pressão do tempo diante da proximidade das eleições presidenciais de 10 de abril.
Durante a audiência, que foi pública e transmitida pela televisão, os demandantes reiteraram que Fujimori transgrediu a lei, ao participar de uma premiação realizada em um evento de simpatizantes.
"Os demandantes mostram fotos e vídeos pouco claros e antigos, não são idôneos. Não acreditam que infringiu a norma", rebateu o congressista Pedro Spadaro, que defende Fujimori.
Liderando a disputa com pouco mais de 30% das intenções de voto em todas as pesquisas, Keiko é filha do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000). Desde 2007, ele cumpre uma pena de 25 anos de prisão por corrupção e por crimes de lesa-humanidade.
Nesta quarta-feira, o tribunal ouviu as alegações da acusação e da defesa e deixou o caso pronto para ser votado esta semana.
"As provas são suficientes para revogar a decisão e excluir Keiko Fujimori", declarou o congressista Heriberto Benítez.
Ele sustentou a apelação à decisão do Júri Eleitoral Especial de Lima. Em 24 de março, este órgão considerou infundado o pedido para excluir Keiko da corrida, alegando que a candidata não infringiu a lei.
O debate acontece há dez dias das eleições.
"Todos são iguais. Não se pode ter comportamento proibido", enfatizou Benítez, diante dos cinco magistrados que integram o Júri Nacional Eleitoral (JNE), alvo de críticas após dois candidatos à presidência também acusados de descumprir a lei eleitoral.
Se a sentença for revogada e Keiko Fujimori for excluída, seu partido, o Força Popular, pode apelar de forma extraordinária em menos de 24 horas, em um contexto marcado pela pressão do tempo diante da proximidade das eleições presidenciais de 10 de abril.
Durante a audiência, que foi pública e transmitida pela televisão, os demandantes reiteraram que Fujimori transgrediu a lei, ao participar de uma premiação realizada em um evento de simpatizantes.
"Os demandantes mostram fotos e vídeos pouco claros e antigos, não são idôneos. Não acreditam que infringiu a norma", rebateu o congressista Pedro Spadaro, que defende Fujimori.
Liderando a disputa com pouco mais de 30% das intenções de voto em todas as pesquisas, Keiko é filha do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000). Desde 2007, ele cumpre uma pena de 25 anos de prisão por corrupção e por crimes de lesa-humanidade.