Oito mortos em aparente execução no estado americano de Ohio

Washington, 23 Abr 2016 (AFP) - Oito membros de uma mesma família, incluindo um adolescente, foram executados com disparos na cabeça na região rural do estado de Ohio, meio-oeste americano, informaram as autoridades nesta sexta-feira.

Sete corpos foram encontrados em três casas vizinhas, e um oitavo estava em um quarto local, afirmou o xerife do condado de Pike, Charles Reader, em coletiva de imprensa.

As vítimas eram "todas adultas, exceto um rapaz" de 16 anos, e pertenciam a mesma família.

As autoridades não informaram sobre possíveis motivações para o crime. Pelo menos um suspeito está foragido, e ainda não houve detenções.

"Cada uma das vítimas parece ter sido executada, cada uma das vítimas parece ter sido baleada na cabeça", afirmou o procurador-geral de Ohio Mike DeWine.

"A avaliação preliminar indica que nenhum dos indivíduos cometeu suicídio", acrescentou, dizendo que o atirador ou atiradores "continuam à solta". "Não sabemos sua localização".

Várias das vítimas estavam na cama quando foram baleadas, segundo Reader.

Dois bebês - um de quatro dias e outro e seis meses de idade - e uma criança de três anos sobreviveram ao massacre, acrescentou o xerife.

A primeira e a quarta cenas do crime estão separadas por 50 km de distância, segundo o gabinete do xerife.

Mais cedo, DeWine e Reader disseram em um comunicado conjunto que os primeiros sete corpos foram encontrados "em três casas ao longo da rota para Union Hill no condado de Pike", uma comunidade rural 120 km ao leste de Cincinnati.

Escolas do condado de Pike e de áreas vizinhas suspenderam as aulas como medida de precaução, informou a TV local, WCPO.

O governador de Ohio e pré-candidato republicano à eleição presidencial, John Kasich, disse no Twitter que se trata de um incidente "trágico que ultrapassa toda compreensão".

Os tiroteios são frequentes nos Estados Unidos, onde a posse de armas é autorizada pela segunda emenda da Constituição.

As armas de fogo matam cerca de 30.000 pessoas por ano no país.

No entanto, legisladores republicanos, muitos dos quais são apoiados pela poderosa Associação Nacional do Rifle, bloquearam as tentativas do presidente Barack Obama de aprovar leis para o controle de armas.

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