Soldados americanos ao lado dos curdos na frente de combate contra o EI
Fatsa, Syrie, 26 Mai 2016 (AFP) - As forças americanas implantadas na Síria estão na frente de combate ao lado dos combatentes curdos que lideram uma ofensiva na província de Raqa contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI), de acordo com comandantes curdos e um correspondente da AFP no local.
Os soldados americanos se encontravam na quarta-feira na cidade de Fatsa, no norte da província de Raqa, após sua tomada das mãos do EI, no segundo dia da ofensiva lançada pelas forças curdas e árabes contra a organização radical.
Um fotógrafo da AFP viu cerca de vinte soldados americanos nesta aldeia situada 55 km ao norte da cidade de Raqa, principal reduto do EI na Síria, e os ouviu se comunicando em inglês.
Os comandantes das Forças Democráticas da Síria (FDS), formadas principalmente por combatentes curdos, confirmaram a presença de soldados americanos.
"As forças americanas participam na operação ao lado das FDS", declarou à AFP o comandante Hawkar Kobanî em frente a uma casa parcialmente destruída desta aldeia.
"No telhado desta casa, os militares americanos utilizam mísseis TOW para atingir os carros-bomba que o EI usa para atacar as FDS", acrescentou.
Um combatente das FDS que pediu anonimato assegurou à AFP que trata-se de membros das "forças de operações especiais americanas", que asseguram a formação e treinamento das forças aliadas. "É por isso que você não pode tirar fotos".
Vários soldados americanos foram vistos pelo correspondente da AFP no telhado da casa carregando mísseis anti-tanques.
"As forças da coalizão americana estão presentes em todas as posições no front (...) Os aviões da coalizão nos ajudam a bombardear as posições do EI. As forças no chão guiam as aeronaves", afirmou Baraa al-Ghanem, outro comandante das FDS.
As forças curdas são apoiadas pelos ataques aéreos da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos em sua ofensiva lançada na terça-feira na província setentrional de Raqa, no nordeste da Síria em guerra.
Mas não está claro se os soldados americanos participam diretamente nos combates ou se atuam apenas como conselheiros militares e especialistas, tal como sua missão foi definida pelo Estado-Maior.
Questionado pela AFP, o porta-voz militar da coalizão internacional, o coronel americano Steve Warren, repetiu a posição americana de que "conselheiros americanos estão no norte da Síria para aconselhar e assistir as FDS".
Cerca de 250 militares americanos devem complementar as fileiras de dezenas de membros das forças especiais implantadas no norte da Síria há meses e treinar os combatentes curdos contra o EI.
Os militares americanos em Fatsa pediram que seus rostos não fossem fotografados e se recusaram a falar com repórteres.
Alguns embarcaram em caminhões com metralhadoras e outros acompanharam uma unidade "anti-terrorista" especial das FDS em um prédio para uma sessão de treinamento.
"Pretendemos aproveitar a experiência dos soldados americanos para lutar contra o terrorismo e assumir outras aldeias o mais rapidamente possível com o menor número de vítimas possível", disse o comandante Kobanî.
Os soldados americanos se encontravam na quarta-feira na cidade de Fatsa, no norte da província de Raqa, após sua tomada das mãos do EI, no segundo dia da ofensiva lançada pelas forças curdas e árabes contra a organização radical.
Um fotógrafo da AFP viu cerca de vinte soldados americanos nesta aldeia situada 55 km ao norte da cidade de Raqa, principal reduto do EI na Síria, e os ouviu se comunicando em inglês.
Os comandantes das Forças Democráticas da Síria (FDS), formadas principalmente por combatentes curdos, confirmaram a presença de soldados americanos.
"As forças americanas participam na operação ao lado das FDS", declarou à AFP o comandante Hawkar Kobanî em frente a uma casa parcialmente destruída desta aldeia.
"No telhado desta casa, os militares americanos utilizam mísseis TOW para atingir os carros-bomba que o EI usa para atacar as FDS", acrescentou.
Um combatente das FDS que pediu anonimato assegurou à AFP que trata-se de membros das "forças de operações especiais americanas", que asseguram a formação e treinamento das forças aliadas. "É por isso que você não pode tirar fotos".
Vários soldados americanos foram vistos pelo correspondente da AFP no telhado da casa carregando mísseis anti-tanques.
"As forças da coalizão americana estão presentes em todas as posições no front (...) Os aviões da coalizão nos ajudam a bombardear as posições do EI. As forças no chão guiam as aeronaves", afirmou Baraa al-Ghanem, outro comandante das FDS.
As forças curdas são apoiadas pelos ataques aéreos da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos em sua ofensiva lançada na terça-feira na província setentrional de Raqa, no nordeste da Síria em guerra.
Mas não está claro se os soldados americanos participam diretamente nos combates ou se atuam apenas como conselheiros militares e especialistas, tal como sua missão foi definida pelo Estado-Maior.
Questionado pela AFP, o porta-voz militar da coalizão internacional, o coronel americano Steve Warren, repetiu a posição americana de que "conselheiros americanos estão no norte da Síria para aconselhar e assistir as FDS".
Cerca de 250 militares americanos devem complementar as fileiras de dezenas de membros das forças especiais implantadas no norte da Síria há meses e treinar os combatentes curdos contra o EI.
Os militares americanos em Fatsa pediram que seus rostos não fossem fotografados e se recusaram a falar com repórteres.
Alguns embarcaram em caminhões com metralhadoras e outros acompanharam uma unidade "anti-terrorista" especial das FDS em um prédio para uma sessão de treinamento.
"Pretendemos aproveitar a experiência dos soldados americanos para lutar contra o terrorismo e assumir outras aldeias o mais rapidamente possível com o menor número de vítimas possível", disse o comandante Kobanî.
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