Ex-presidente Uribe critica acordo de cessar-fogo na Colômbia
Bogotá, 23 Jun 2016 (AFP) - "A palavra 'paz' fica ferida" com o acordo firmado nesta quinta-feira (23) entre o governo colombiano e as Farc sobre o cessar-fogo e o desarmamento dos rebeldes - denunciou o ex-presidente Álvaro Uribe, ferrenho opositor ao processo de paz com essa guerrilha.
De acordo com a declaração divulgada por Uribe em Medellín, "a palavra 'paz' fica ferida com a aceitação de que os responsáveis por crimes de lesa-humanidade, como sequestro, carros-bomba, recrutamento de crianças e estupro de meninas, não vão um único dia para a cadeia e possam ser eleitos para posições públicas".
"A impunidade, além de ser parteira de novas violências, põe os acordos de Havana incursos em violações à Constituição e aos tratados internacionais, dos quais a Colômbia é signatária", afirmou o ex-presidente, atual senador e principal líder da oposição.
"Na Colômbia, o governo (...) aceitou negociar com o terrorismo o modelo democrático, as liberdades econômicas e as políticas sociais", disse o ex-presidente, ao manifestar sua oposição aos diálogos.
"Milhares de colombianos (...) se preparam, em suas reflexões, para defender a democracia e a liberdade e para lutar por condições que garantam uma paz diferente da do governo, que se apoia na entrega aos criminosos e em ameaçar o povo com terrorismo urbano e mais impostos", insistiu Uribe.
De acordo com a declaração divulgada por Uribe em Medellín, "a palavra 'paz' fica ferida com a aceitação de que os responsáveis por crimes de lesa-humanidade, como sequestro, carros-bomba, recrutamento de crianças e estupro de meninas, não vão um único dia para a cadeia e possam ser eleitos para posições públicas".
"A impunidade, além de ser parteira de novas violências, põe os acordos de Havana incursos em violações à Constituição e aos tratados internacionais, dos quais a Colômbia é signatária", afirmou o ex-presidente, atual senador e principal líder da oposição.
"Na Colômbia, o governo (...) aceitou negociar com o terrorismo o modelo democrático, as liberdades econômicas e as políticas sociais", disse o ex-presidente, ao manifestar sua oposição aos diálogos.
"Milhares de colombianos (...) se preparam, em suas reflexões, para defender a democracia e a liberdade e para lutar por condições que garantam uma paz diferente da do governo, que se apoia na entrega aos criminosos e em ameaçar o povo com terrorismo urbano e mais impostos", insistiu Uribe.
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