Kerry chega ao Laos para cúpula da Asean sob tensão
Vientiane, 25 Jul 2016 (AFP) - O chefe da diplomacia americana, John Kerry, chegou nesta segunda-feira ao Laos para participar de uma cúpula dos países do sudeste da Ásia, dominada pelas disputas em torno do mar da China Meridional e por um aumento das tensões na península coreana.
Esta reunião em Vientiane, que reúne os ministros das Relações Exteriores dos países do sudeste asiático, é a primeira de importância para os atores regionais desde que a Corte Permanente de Arbitragem de Haia invalidou no dia 12 de julho as reivindicações territoriais de Pequim sobre a quase totalidade deste mar.
Os dez membros da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), incapazes de superar suas divergências sobre o tema, não fizeram nenhuma referência à China ou à decisão da Corte de Arbitragem em seu comunicado comum publicado nesta segunda-feira.
Limitaram-se a dizer que estavam "muito preocupados" com as "reivindicações territoriais e com a multiplicação das atividades" na região e pediram "moderação" nas vias navegáveis estratégicas.
O fórum sempre esteve profundamente dividido sobre a questão. Quatro de seus membros - Vietnã, Filipinas, Malásia e Brunei - têm pretensões que entram em conflito com as da China, que é um aliado de peso de vários países da zona.
Fontes diplomáticas acusaram o Camboja, próximo à China, de ter minado os esforços para obter uma declaração conjunta na qual Pequim seja convocado a respeitar a decisão da corte de arbitragem.
O novo ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-Ho, também estava presente nesta segunda-feira em Vientiane.
Segundo Washington, não está previsto nenhum encontro entre Kerry e o diplomata norte-coreano, mas a cúpula será uma ocasião para que o secretário de Estado interpele a Coreia do Norte sobre seu programa de armas, estimou um funcionário americano.
nr-jta/tib/jh/meb/pc/ma
Esta reunião em Vientiane, que reúne os ministros das Relações Exteriores dos países do sudeste asiático, é a primeira de importância para os atores regionais desde que a Corte Permanente de Arbitragem de Haia invalidou no dia 12 de julho as reivindicações territoriais de Pequim sobre a quase totalidade deste mar.
Os dez membros da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), incapazes de superar suas divergências sobre o tema, não fizeram nenhuma referência à China ou à decisão da Corte de Arbitragem em seu comunicado comum publicado nesta segunda-feira.
Limitaram-se a dizer que estavam "muito preocupados" com as "reivindicações territoriais e com a multiplicação das atividades" na região e pediram "moderação" nas vias navegáveis estratégicas.
O fórum sempre esteve profundamente dividido sobre a questão. Quatro de seus membros - Vietnã, Filipinas, Malásia e Brunei - têm pretensões que entram em conflito com as da China, que é um aliado de peso de vários países da zona.
Fontes diplomáticas acusaram o Camboja, próximo à China, de ter minado os esforços para obter uma declaração conjunta na qual Pequim seja convocado a respeitar a decisão da corte de arbitragem.
O novo ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-Ho, também estava presente nesta segunda-feira em Vientiane.
Segundo Washington, não está previsto nenhum encontro entre Kerry e o diplomata norte-coreano, mas a cúpula será uma ocasião para que o secretário de Estado interpele a Coreia do Norte sobre seu programa de armas, estimou um funcionário americano.
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