Turquia vai atacar combatentes curdos na Síria até que recuem ao leste do Eufrates
Istambul, 29 Ago 2016 (AFP) - A Turquia continuará atacando os combatentes curdos no norte da Síria até que recuem ao leste do Eufrates, afirmou nesta segunda-feira o ministro turco das Relações Exteriores, no sexto dia de uma ofensiva de Ancara no país vizinho.
"As YPG (Unidades de Proteção do Povo Curdo), como prometeram os Estados Unidos e eles mesmos declararam, devem passar ao leste do Eufrates o mais rápido possível, e enquanto não fizerem isto (continuarão sendo) um objetivo", afirmou Mevlüt Cavusoglu durante uma entrevista coletiva ao lado do chanceler holandês Bert Koenders.
O exército turco dispõe atualmente de 50 tanques e centenas de soldados em território sírio, como parte da operação "Escudo de Eufrates", iniciada na quarta-feira contra as milícias curdas e o grupo extremista Estado Islâmico (EI).
Cavusoglu também acusou as YPG de dirigir uma "limpeza étnica".
"Para onde vão as YPG forçam todos a migrar, incluindo os curdos que não pensam como eles, e procedem uma limpeza étnica", disse.
Ancara considera o Partido da União Democrática (PYD) e seu braço armado, as YPG, organizações "terroristas", apesar de contarem com o apoio - como forças que lutam contra os extremistas - de Washington, aliado, por sua vez, da Turquia.
sjw-pt/fp
"As YPG (Unidades de Proteção do Povo Curdo), como prometeram os Estados Unidos e eles mesmos declararam, devem passar ao leste do Eufrates o mais rápido possível, e enquanto não fizerem isto (continuarão sendo) um objetivo", afirmou Mevlüt Cavusoglu durante uma entrevista coletiva ao lado do chanceler holandês Bert Koenders.
O exército turco dispõe atualmente de 50 tanques e centenas de soldados em território sírio, como parte da operação "Escudo de Eufrates", iniciada na quarta-feira contra as milícias curdas e o grupo extremista Estado Islâmico (EI).
Cavusoglu também acusou as YPG de dirigir uma "limpeza étnica".
"Para onde vão as YPG forçam todos a migrar, incluindo os curdos que não pensam como eles, e procedem uma limpeza étnica", disse.
Ancara considera o Partido da União Democrática (PYD) e seu braço armado, as YPG, organizações "terroristas", apesar de contarem com o apoio - como forças que lutam contra os extremistas - de Washington, aliado, por sua vez, da Turquia.
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