Obama parte em sua 11ª viagem à Ásia
Washington, 1 Set 2016 (AFP) - Barack Obama partiu nesta quarta-feira de Washington para sua décima primeira e última viagem à Ásia, que o levará à China, para a cúpula do G20, e depois ao Laos, uma visita inédita para um presidente americano.
O avião presidencial Air Force One decolou da base militar Andrews, em Maryland, pouco antes das 11h00 da manhã (12h00 de Brasília).
"Acredito que há três grandes assuntos da presidência que estarão no centro da viagem: mudança climática, economia mundial e região Ásia Pacífico", resumiu o assessor de Obama, Ben Rhodes.
Após uma breve escala no estado de Nevada, o presidente americano parará no Havaí, seu lugar de nascimento, onde falará durante o Congresso Mundial da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).
Obama viajará posteriormente ao pequeno atol de Midway, em meio ao Oceano Pacífico, no coração de uma imensa reserva marinha da qual acaba de anunciar a quadruplicação de sua superfície.
Com 1,5 milhão de quilômetros quadrados, o que representa quatro vezes o tamanho da Califórnia, e conhecida como Papahanaumokuakea, esta área protegida, onde a pesca estará proibida a partir de agora, engloba 7.000 espécies marinhas autóctones.
A próxima parada será Hangzhou, no leste da China, para participar da cúpula do G20.
No encontro, espera-se especialmente um cara a cara com seu colega da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, para discutir a situação na Síria, complicada após a intervenção turca.
- Primeiro presidente dos EUA no Laos -Esta décima primeira viagem de Obama pela Ásia é parte da famosa guinada dos Estados Unidos em direção a esta região, estabelecida entre as prioridades pela política externa e econômica de Washington.
E será a última do presidente a esta região, a cinco meses de sua partida da Casa Branca.
No dia 5 de setembro, Obama chegará ao Laos, no que será a primeira visita de um presidente americano a este país comunista, que exerce neste ano a presidência da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático).
Durante a cúpula do grupo regional com os Estados Unidos, Obama pronunciará um discurso no qual deve, mais uma vez, elogiar as vantagens do acordo de livre comércio transpacífico (TPP), perseguido por todos os lados do espectro político americano e que ainda precisa ultrapassar a barreira do Congresso.
No início do mês, Obama defendeu o TPP, ao garantir que é uma arma contra a influência da China na Ásia.
Obama também planeja um cara a cara com o presidente filipino, Rodrigo Duterte, que multiplicou suas declarações afiadas e ameaçou em várias oportunidades cortar relações com Washington.
Posteriormente visitará a pequena cidade de Luan Prabang, antiga capital real do Laos, na qual participará de um fórum de perguntas e respostas com jovens do país.
O Laos é o país do mundo sobre o qual caíram mais bombas por habitantes quando a guerra do Vietnã chegou ao seu território, entre 1964 e 1973. Cerca de 30% delas não explodiram e 50.000 pessoas morreram desde o fim da guerra.
Washington e Vientiane, que durante anos mantiveram relações tensas, evocaram nos últimos meses um reforço do programa americano de desminagem e desarmamento destes dispositivos explosivos.
O avião presidencial Air Force One decolou da base militar Andrews, em Maryland, pouco antes das 11h00 da manhã (12h00 de Brasília).
"Acredito que há três grandes assuntos da presidência que estarão no centro da viagem: mudança climática, economia mundial e região Ásia Pacífico", resumiu o assessor de Obama, Ben Rhodes.
Após uma breve escala no estado de Nevada, o presidente americano parará no Havaí, seu lugar de nascimento, onde falará durante o Congresso Mundial da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).
Obama viajará posteriormente ao pequeno atol de Midway, em meio ao Oceano Pacífico, no coração de uma imensa reserva marinha da qual acaba de anunciar a quadruplicação de sua superfície.
Com 1,5 milhão de quilômetros quadrados, o que representa quatro vezes o tamanho da Califórnia, e conhecida como Papahanaumokuakea, esta área protegida, onde a pesca estará proibida a partir de agora, engloba 7.000 espécies marinhas autóctones.
A próxima parada será Hangzhou, no leste da China, para participar da cúpula do G20.
No encontro, espera-se especialmente um cara a cara com seu colega da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, para discutir a situação na Síria, complicada após a intervenção turca.
- Primeiro presidente dos EUA no Laos -Esta décima primeira viagem de Obama pela Ásia é parte da famosa guinada dos Estados Unidos em direção a esta região, estabelecida entre as prioridades pela política externa e econômica de Washington.
E será a última do presidente a esta região, a cinco meses de sua partida da Casa Branca.
No dia 5 de setembro, Obama chegará ao Laos, no que será a primeira visita de um presidente americano a este país comunista, que exerce neste ano a presidência da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático).
Durante a cúpula do grupo regional com os Estados Unidos, Obama pronunciará um discurso no qual deve, mais uma vez, elogiar as vantagens do acordo de livre comércio transpacífico (TPP), perseguido por todos os lados do espectro político americano e que ainda precisa ultrapassar a barreira do Congresso.
No início do mês, Obama defendeu o TPP, ao garantir que é uma arma contra a influência da China na Ásia.
Obama também planeja um cara a cara com o presidente filipino, Rodrigo Duterte, que multiplicou suas declarações afiadas e ameaçou em várias oportunidades cortar relações com Washington.
Posteriormente visitará a pequena cidade de Luan Prabang, antiga capital real do Laos, na qual participará de um fórum de perguntas e respostas com jovens do país.
O Laos é o país do mundo sobre o qual caíram mais bombas por habitantes quando a guerra do Vietnã chegou ao seu território, entre 1964 e 1973. Cerca de 30% delas não explodiram e 50.000 pessoas morreram desde o fim da guerra.
Washington e Vientiane, que durante anos mantiveram relações tensas, evocaram nos últimos meses um reforço do programa americano de desminagem e desarmamento destes dispositivos explosivos.
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