Colômbia: guerrilha do ELN suspenderá ações ofensivas no plebiscito
Bogotá, 26 Set 2016 (AFP) - O Exército de Libertação Nacional (ELN) - a segunda maior guerrilha da Colômbia - anunciou, neste domingo (25), a interrupção de suas ações ofensivas nos próximos dias para "facilitar a participação" cidadã no plebiscito sobre o acordo de paz com as Farc, convocado para 2 de outubro.
"Nossa disposição é que não haja um agir ofensivo do ELN nesses dias do plebiscito para facilitar a participação da população", disse o comandante do Exército de Libertação Nacional (ELN), Pablo Beltrán, em entrevista à Rádio Nacional Pátria Livre, emissora oficial da guerrilha.
O grupo rebelde indicou que, a partir deste domingo, suas ações ofensivas serão contidas, ainda que possa revidar em caso de ataque.
Beltrán, cujo verdadeiro nome é Israel Ramírez, reiterou que há partes dos acordos alcançados pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e pelo governo "que não nos agradam", mas garantiu que sua organização "não será um obstáculo para os mesmos, e respeitaremos a aprovação. Fazer críticas não significa que estejamos contra".
O comandante guerrilheiro, membro do Comando Central do ELN (COCE), disse ainda que essa determinação pode ser entendida como uma mensagem positiva de sua organização diante de um possível processo de negociação com o governo de Juan Manuel Santos.
Em março passado, o ELN e o governo Santos chegaram a um acordo para iniciar negociações formais de paz, que ainda não foram instaladas porque a guerrilha mantém a prática do sequestro.
O presidente Santos insiste em que as discussões não começarão até que o grupo anuncie o fim dessa prática.
O ELN surgiu em 1964 por influência da Revolução Cubana.
"Nossa disposição é que não haja um agir ofensivo do ELN nesses dias do plebiscito para facilitar a participação da população", disse o comandante do Exército de Libertação Nacional (ELN), Pablo Beltrán, em entrevista à Rádio Nacional Pátria Livre, emissora oficial da guerrilha.
O grupo rebelde indicou que, a partir deste domingo, suas ações ofensivas serão contidas, ainda que possa revidar em caso de ataque.
Beltrán, cujo verdadeiro nome é Israel Ramírez, reiterou que há partes dos acordos alcançados pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e pelo governo "que não nos agradam", mas garantiu que sua organização "não será um obstáculo para os mesmos, e respeitaremos a aprovação. Fazer críticas não significa que estejamos contra".
O comandante guerrilheiro, membro do Comando Central do ELN (COCE), disse ainda que essa determinação pode ser entendida como uma mensagem positiva de sua organização diante de um possível processo de negociação com o governo de Juan Manuel Santos.
Em março passado, o ELN e o governo Santos chegaram a um acordo para iniciar negociações formais de paz, que ainda não foram instaladas porque a guerrilha mantém a prática do sequestro.
O presidente Santos insiste em que as discussões não começarão até que o grupo anuncie o fim dessa prática.
O ELN surgiu em 1964 por influência da Revolução Cubana.
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