Turquia destitui 87 membros dos serviços secretos
Istambul, 27 Set 2016 (AFP) - A Turquia destituiu 87 integrantes da Organização Nacional de Inteligência (MIT, em turco) por supostos vínculos com a organização do ex-pregador Fethullah Gulen, acusado de ter fomentado o golpe de Estado frustrado de 15 de julho, informou nesta terça-feira a agência pró-governamental Anatolia.
No total, "87 membros dos 141 que haviam sido suspensos foram destituídos", indicou a Anatolia.
A justiça iniciou uma "investigação penal contra 52" dos destituídos, acrescentou a agência de notícias.
É a primeira vez em que o governo toma medidas contra os serviços secretos no âmbito da grande ofensiva lançada contra os gulenistas após o fracasso do golpe de Estado.
Em dois meses e meio, o governo islamita-conservador do presidente Recep Tayyip Erdogan destituiu 20.000 pessoas, entre militares, funcionários, professores, magistrados e jornalistas.
O expurgo também engloba as pessoas vinculadas aos movimentos curdos, em particular com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), em guerra contra o Estado turco desde 1984.
Fethullah Gulen, que rejeita as acusações de ser o instigador da tentativa de golpe de Estado, que deixou 270 mortos e milhares de feridos, vive nos Estados Unidos desde 1999.
fo-bat/ezz/cr.
No total, "87 membros dos 141 que haviam sido suspensos foram destituídos", indicou a Anatolia.
A justiça iniciou uma "investigação penal contra 52" dos destituídos, acrescentou a agência de notícias.
É a primeira vez em que o governo toma medidas contra os serviços secretos no âmbito da grande ofensiva lançada contra os gulenistas após o fracasso do golpe de Estado.
Em dois meses e meio, o governo islamita-conservador do presidente Recep Tayyip Erdogan destituiu 20.000 pessoas, entre militares, funcionários, professores, magistrados e jornalistas.
O expurgo também engloba as pessoas vinculadas aos movimentos curdos, em particular com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), em guerra contra o Estado turco desde 1984.
Fethullah Gulen, que rejeita as acusações de ser o instigador da tentativa de golpe de Estado, que deixou 270 mortos e milhares de feridos, vive nos Estados Unidos desde 1999.
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