Quase 100.000 pessoas cercadas no Sudão do Sul por forças do governo
Genebra, 30 Set 2016 (AFP) - O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) expressou nesta sexta-feira sua inquietação com a situação de quase 100.000 pessoas "cercadas" na localidade sul-sudanesa de Yei, sitiada por forças do governo.
"As forças do governo cercam (...) e limitam o acesso à cidade e impedem igualmente que as pessoas abandonem o local, sem dúvida porque suspeitam que apoiam as forças da oposição. É tudo o que sei da situação", disse o porta-voz do Acnur, William Spindler.
O Sudão do Sul conquistou a independência do Sudão em julho de 2011, após 25 anos de guerra civil. Mas o país voltou a entrar em uma nova guerra civil em dezembro de 2013, conflito que também tem um componente étnico e que deixou dezenas de milhares de mortos.
A guerra no Sudão do Sul opõe as tropas do presidente Salva Kiir com as do ex-rebelde Riek Machar (da etnia nuer).
Todas as partes envolvidas no conflito cometem crimes e, além disso, quase 5 milhões de sul-sudaneses, ou seja, um terço da população, enfrentam uma insegurança alimentar sem precedentes, segundo a ONU.
"As forças do governo cercam (...) e limitam o acesso à cidade e impedem igualmente que as pessoas abandonem o local, sem dúvida porque suspeitam que apoiam as forças da oposição. É tudo o que sei da situação", disse o porta-voz do Acnur, William Spindler.
O Sudão do Sul conquistou a independência do Sudão em julho de 2011, após 25 anos de guerra civil. Mas o país voltou a entrar em uma nova guerra civil em dezembro de 2013, conflito que também tem um componente étnico e que deixou dezenas de milhares de mortos.
A guerra no Sudão do Sul opõe as tropas do presidente Salva Kiir com as do ex-rebelde Riek Machar (da etnia nuer).
Todas as partes envolvidas no conflito cometem crimes e, além disso, quase 5 milhões de sul-sudaneses, ou seja, um terço da população, enfrentam uma insegurança alimentar sem precedentes, segundo a ONU.
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