Federal indicia Palocci por corrupção passiva
Brasília, 24 Out 2016 (AFP) - O ex-ministro Antonio Palocci foi indiciado nesta segunda-feira pela Polícia Federal por corrupção passiva, com parte da investigação da 35ª fase da Operação Lava Jato.
A Polícia Federal anexou no sistema da Justiça Federal o oficio no qual comunica o indiciamento ao juiz Sérgio Moro e ao Ministério Público Federal.
Palocci, 56 anos, foi detido no dia 26 de setembro por coordenar a arrecadação de propinas pagas pela construtora Odebrecht entre 2008 e 2013, segundo planilhas apreendidas pelos investigadores.
De acordo com os investigadores, a Odebrecht entregou 128 milhões de reais em troca de vantagens junto ao governo federal, como interferência em licitações da Petrobras e medidas que lhe deram benefícios fiscais.
Parte deste valor foi destinado ao PT, que recebeu o dinheiro principalmente na forma de doações eleitorais.
"Antonio Palocci, a partir do que foi possível apurar em esfera policial, foi o verdadeiro gestor de pagamentos de propina realizados pela Odebrecht e materializados nas planilhas (...). Muito embora tenha deixado de exercer função pública a partir da metade de 2011, continuou, em virtude dos cargos que exerceu e da posição de destaque dentro do Partido dos Trabalhadores, a gerir e a receber recurso de propina da Odebrecht, assim como a interferir em seu benefício", destaca o indiciamento.
O Ministério Público deverá decidir agora se acolhe o indiciamento e denuncia Palocci ao juiz Sergio Moro, encarregado em Curitiba dos processos da Operação Lava Jato.
Palocci é identificado nas planilhas encontradas pela Polícia Federal como "italiano", e os agentes acreditam que o "amigo", citado nos mesmos documentos, seja o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva".
A Polícia Federal anexou no sistema da Justiça Federal o oficio no qual comunica o indiciamento ao juiz Sérgio Moro e ao Ministério Público Federal.
Palocci, 56 anos, foi detido no dia 26 de setembro por coordenar a arrecadação de propinas pagas pela construtora Odebrecht entre 2008 e 2013, segundo planilhas apreendidas pelos investigadores.
De acordo com os investigadores, a Odebrecht entregou 128 milhões de reais em troca de vantagens junto ao governo federal, como interferência em licitações da Petrobras e medidas que lhe deram benefícios fiscais.
Parte deste valor foi destinado ao PT, que recebeu o dinheiro principalmente na forma de doações eleitorais.
"Antonio Palocci, a partir do que foi possível apurar em esfera policial, foi o verdadeiro gestor de pagamentos de propina realizados pela Odebrecht e materializados nas planilhas (...). Muito embora tenha deixado de exercer função pública a partir da metade de 2011, continuou, em virtude dos cargos que exerceu e da posição de destaque dentro do Partido dos Trabalhadores, a gerir e a receber recurso de propina da Odebrecht, assim como a interferir em seu benefício", destaca o indiciamento.
O Ministério Público deverá decidir agora se acolhe o indiciamento e denuncia Palocci ao juiz Sergio Moro, encarregado em Curitiba dos processos da Operação Lava Jato.
Palocci é identificado nas planilhas encontradas pela Polícia Federal como "italiano", e os agentes acreditam que o "amigo", citado nos mesmos documentos, seja o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.