CIDH condena massacre de presos em Roraima
Washington, 25 Out 2016 (AFP) - A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) condenou nesta terça-feira o massacre de presos ocorrido no dia 16 de outubro em uma penitenciária de Roraima, e pediu que o Estado adote medidas para evitar novos incidentes desta natureza.
Um confronto entre grupos rivais deixou 10 detentos mortos na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em um incidente que, a princípio, se atribuiu 25 vítimas fatais.
Em nota oficial, a CIDH pede ao Brasil que inicie uma "investigação para identificar e punir os responsáveis", e recorda que cabe ao Estado adotar as medidas necessárias para evitar que tais incidentes se repitam.
A entidade recorda que "este grave fato faz parte de um contexto de violência que prevalece nas prisões brasileiras, que geralmente estão com excesso de detentos".
A situação na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo é de tal gravidade que um promotor do estado de Roraima recomendou, apenas dois dias após o massacre, a demolição do estabelecimento como única solução viável, já que a prisão está fora de controle.
"A única solução é construir outra prisão. Se os presos quiserem, vão cometer outro massacre porque neste presídio não se consegue garantir a segurança de ninguém", advertiu o promotor Carlos Paixao de Oliveira.
Os confrontos na penitenciária em Roraima fazem parte de uma guerra entre as duas maiores facções do crime organizado no Brasil, o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o CV (Comando Vermelho).
No dia seguinte à revolta na Monte Cristo, a guerra se estendeu a uma prisão de Porto Velho, capital de Rondônia, onde mais oito pessoas morreram.
Um confronto entre grupos rivais deixou 10 detentos mortos na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em um incidente que, a princípio, se atribuiu 25 vítimas fatais.
Em nota oficial, a CIDH pede ao Brasil que inicie uma "investigação para identificar e punir os responsáveis", e recorda que cabe ao Estado adotar as medidas necessárias para evitar que tais incidentes se repitam.
A entidade recorda que "este grave fato faz parte de um contexto de violência que prevalece nas prisões brasileiras, que geralmente estão com excesso de detentos".
A situação na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo é de tal gravidade que um promotor do estado de Roraima recomendou, apenas dois dias após o massacre, a demolição do estabelecimento como única solução viável, já que a prisão está fora de controle.
"A única solução é construir outra prisão. Se os presos quiserem, vão cometer outro massacre porque neste presídio não se consegue garantir a segurança de ninguém", advertiu o promotor Carlos Paixao de Oliveira.
Os confrontos na penitenciária em Roraima fazem parte de uma guerra entre as duas maiores facções do crime organizado no Brasil, o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o CV (Comando Vermelho).
No dia seguinte à revolta na Monte Cristo, a guerra se estendeu a uma prisão de Porto Velho, capital de Rondônia, onde mais oito pessoas morreram.
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