Grupo 5+5 afirma apoio ao governo de transição líbio
Marselha, 28 Out 2016 (AFP) - Os chanceleres francês e marroquino afirmaram seu apoio ao corpo de transição da Líbia, em uma reunião em Marselha do grupo 5+5, um organismo que reúne os dez países do Mediterrâneo ocidental.
"Nós apoiamos o processo em torno do governo do Sr. (Fayez) El-Sarraj, o governo de consenso nacional", declarou o ministro francês Jean-Marc Ayrault, que preside com o seu homólogo marroquino o grupo 5+5 (Itália, França, Espanha, Portugal, Malta para a costa Norte e Argélia, Líbia, Marrocos, Tunísia e Mauritânia para a costa sul).
Entregue ao caos desde a queda de Muammar Khaddafi há quase cinco anos, a Líbia possui desde 30 de março um governo de unidade nacional liderado pelo Sr. El-Sarraj, estabelecido para restaurar a autoridade central e lutar contra os extremistas do grupo Estado Islâmico (EI).
Apoiado pela ONU, Estados Unidos e os europeus, o poder executivo de união é contestado pelas autoridades do leste do país, que se recusam a colocar-se sob sua bandeira.
"Há muito a fazer para reunir todas as forças da diversidade da Líbia", acrescentou o chefe da diplomacia francesa. "Há um problema de segurança e uma questão relacionada com a imigração, especialmente por causa do trabalho odioso dos traficantes no Mediterrâneo central", continuou Ayrault.
Durante a reunião, o chanceler tunisiano propôs aos seus colegas a realização de uma reunião do 5+5 em breve em Tunis.
Já o ministro marroquino, Salaheddine Mezouar, disse que na Líbia "há um quadro que não deve ser mudado, que é o acordo de Skhirat", assinado por personalidades líbias em dezembro de 2015 em Skhirat, no Marrocos, e patrocinado pela ONU.
"A questão militar não pode estar acima da política, só pode estar abaixo", ressaltou.
"Nós apoiamos o processo em torno do governo do Sr. (Fayez) El-Sarraj, o governo de consenso nacional", declarou o ministro francês Jean-Marc Ayrault, que preside com o seu homólogo marroquino o grupo 5+5 (Itália, França, Espanha, Portugal, Malta para a costa Norte e Argélia, Líbia, Marrocos, Tunísia e Mauritânia para a costa sul).
Entregue ao caos desde a queda de Muammar Khaddafi há quase cinco anos, a Líbia possui desde 30 de março um governo de unidade nacional liderado pelo Sr. El-Sarraj, estabelecido para restaurar a autoridade central e lutar contra os extremistas do grupo Estado Islâmico (EI).
Apoiado pela ONU, Estados Unidos e os europeus, o poder executivo de união é contestado pelas autoridades do leste do país, que se recusam a colocar-se sob sua bandeira.
"Há muito a fazer para reunir todas as forças da diversidade da Líbia", acrescentou o chefe da diplomacia francesa. "Há um problema de segurança e uma questão relacionada com a imigração, especialmente por causa do trabalho odioso dos traficantes no Mediterrâneo central", continuou Ayrault.
Durante a reunião, o chanceler tunisiano propôs aos seus colegas a realização de uma reunião do 5+5 em breve em Tunis.
Já o ministro marroquino, Salaheddine Mezouar, disse que na Líbia "há um quadro que não deve ser mudado, que é o acordo de Skhirat", assinado por personalidades líbias em dezembro de 2015 em Skhirat, no Marrocos, e patrocinado pela ONU.
"A questão militar não pode estar acima da política, só pode estar abaixo", ressaltou.
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