Suspeitos de atentado na França receberam ordens da zona sírio-iraquiana
Paris, 25 Nov 2016 (AFP) - Cinco homens presos na França no último fim de semana juraram lealdade ao grupo extremista Estado Islâmico (EI) e preparavam um atentado na região parisiense no próximo mês, coordenado da "zona sírio-iraquiana", assinalou nesta sexta-feira o procurador de Paris.
A polícia antiterrorismo prendeu sete homens e confiscou armas em duas operações realizadas no fim de semana passado nas cidades de Estrasburgo e Marselha.
Dois dos suspeitos foram liberados. Os outros cinco - quatro franceses e um marroquino - compareceram nesta sexta-feira diante de um juiz antiterrorista, informou o procurador de Paris, François Molins, durante uma coletiva de imprensa.
A polícia encontrou durante a operação em Estrasburgo documentos que mostravam uma "clara lealdade" ao EI e que "glorificavam a morte e os mártires", apontou Molins.
"O comando de Estrasburgo, assim como o indivíduo preso em Marselha, receberam as mesmas ordens (...) enviadas por um coordenador da zona sírio-iraquiana através de mensagens criptografadas", acrescentou.
A rede de Estrasburgo planejava realizar um atentado em 1 de dezembro e tinha na mira vários alvos, ainda que Molins tenha assinalado que os investigadores "não puderam determinar o alvo exato".
Uma fonte policial assinalou na terça-feira que os suspeitos fizeram buscas na internet relacionadas com uma dúzia de lugares, incluindo o Mercado de Natal da famosa avenida Champs-Élysées, o parque de diversões Disneyland Paris, terraços de cafés no nordeste da capital, a sede da polícia judiciária no centro de Paris e uma estação de metrô.
Molins indicou que o coordenador deste atentado frustrado também estava em contato com dois homens que foram presos em 14 de junho, durante a Eurocopa.
As investigações acreditam que estes últimos desempenhavam um papel de financiadores.
A França tem sido alvo de uma onda de atentados extremistas desde de janeiro de 2015, culminando na morte de 238 pessoas.
burs-meb/me/cb
A polícia antiterrorismo prendeu sete homens e confiscou armas em duas operações realizadas no fim de semana passado nas cidades de Estrasburgo e Marselha.
Dois dos suspeitos foram liberados. Os outros cinco - quatro franceses e um marroquino - compareceram nesta sexta-feira diante de um juiz antiterrorista, informou o procurador de Paris, François Molins, durante uma coletiva de imprensa.
A polícia encontrou durante a operação em Estrasburgo documentos que mostravam uma "clara lealdade" ao EI e que "glorificavam a morte e os mártires", apontou Molins.
"O comando de Estrasburgo, assim como o indivíduo preso em Marselha, receberam as mesmas ordens (...) enviadas por um coordenador da zona sírio-iraquiana através de mensagens criptografadas", acrescentou.
A rede de Estrasburgo planejava realizar um atentado em 1 de dezembro e tinha na mira vários alvos, ainda que Molins tenha assinalado que os investigadores "não puderam determinar o alvo exato".
Uma fonte policial assinalou na terça-feira que os suspeitos fizeram buscas na internet relacionadas com uma dúzia de lugares, incluindo o Mercado de Natal da famosa avenida Champs-Élysées, o parque de diversões Disneyland Paris, terraços de cafés no nordeste da capital, a sede da polícia judiciária no centro de Paris e uma estação de metrô.
Molins indicou que o coordenador deste atentado frustrado também estava em contato com dois homens que foram presos em 14 de junho, durante a Eurocopa.
As investigações acreditam que estes últimos desempenhavam um papel de financiadores.
A França tem sido alvo de uma onda de atentados extremistas desde de janeiro de 2015, culminando na morte de 238 pessoas.
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