Camponeses assassinados na Venezuela foram 'desmembrados'
Caracas, 30 Nov 2016 (AFP) - Vários dos 12 camponeses assassinados por militares no norte da Venezuela foram "desmembrados", revelou nesta quarta-feira a procuradora-geral, Luisa Ortega, enquanto crescem as denúncias sobre dezenas de execuções durante operações de segurança.
"Alguns estavam desmembrados (...). As necropsias revelaram a forma cruel como foram executados", assinalou a procuradora à emissora Venevisión, indicando que nove corpos já foram identificados.
Ortega confirmou que as vítimas - encontradas em valas comuns na sexta e sábado da semana passada - não tinham antecedentes criminais nem estavam cometendo delitos no momento de sua prisão.
Segundo a procuradora, os agricultores foram capturados na localidade de Barlovento, no estado de Miranda, entre os dias 15 e 16 de outubro. Ela não falou sobre os motivos do massacre.
Os fatos reavivaram as denúncias de violações dos direitos humanos em ações especiais contra a criminalidade, chamadas Operações de Libertação do Povo (OLP), realizadas em julho de 2015 pelo presidente Nicolás Maduro.
Inti Rodríguez, coordenador da ONG defensora dos direitos humanos Provea, assegurou nesta quarta-feira que desde o início das OLP já ocorreram 850 mortes pelas mãos de militares.
É uma "operação de extermínio", afirmou o líder opositor Henrique Capriles, que sustentou - citando um "relatório confidencial" da Procuradoria - que no ano passado as OLP deixaram 883 mortos.
"Alguns estavam desmembrados (...). As necropsias revelaram a forma cruel como foram executados", assinalou a procuradora à emissora Venevisión, indicando que nove corpos já foram identificados.
Ortega confirmou que as vítimas - encontradas em valas comuns na sexta e sábado da semana passada - não tinham antecedentes criminais nem estavam cometendo delitos no momento de sua prisão.
Segundo a procuradora, os agricultores foram capturados na localidade de Barlovento, no estado de Miranda, entre os dias 15 e 16 de outubro. Ela não falou sobre os motivos do massacre.
Os fatos reavivaram as denúncias de violações dos direitos humanos em ações especiais contra a criminalidade, chamadas Operações de Libertação do Povo (OLP), realizadas em julho de 2015 pelo presidente Nicolás Maduro.
Inti Rodríguez, coordenador da ONG defensora dos direitos humanos Provea, assegurou nesta quarta-feira que desde o início das OLP já ocorreram 850 mortes pelas mãos de militares.
É uma "operação de extermínio", afirmou o líder opositor Henrique Capriles, que sustentou - citando um "relatório confidencial" da Procuradoria - que no ano passado as OLP deixaram 883 mortos.
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