Síria: mais 50.000 pessoas fugiram do exército em Aleppo
Beirute, 30 Nov 2016 (AFP) - Mais de 50.000 pessoas fugiram ante o avanço das forças do regime sírio nos bairros rebeldes de Aleppo nos últimos quatro dias, informou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Mais de 20.000 delas buscaram refúgio na parte de Aleppo controlada pelo governo e outras 30.000 no área em poder das forças curdas na cidade, a segunda mais importante da Síria, de acordo com o OSDH.
O êxodo começou no fim de semana com a intensificação dos combates terrestres e dos bombardeios aéreos que permitiram às tropas de Bashar al-Assad avançar na zona rebelde e reconquistar algumas áreas.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) calculou na terça-feira à noite em 20.000 o número de civis que fugiram do leste de Aleppo durante as últimas 72 horas.
As forças do regime cercam a zona leste de Aleppo desde julho. Quase 250.000 habitantes moravam nesta cidade em situação de miséria absoluta, praticamente sem alimentos, energia elétrica ou medicamentos.
A situação é "alarmante e aterradora", afirmou na terça-feira o secretário de operações humanitárias da ONU, Stephen O'Brien.
"Quase nenhum hospital está aberto e as reservas de alimentos estão praticamente esgotadas", disse.
O Conselho de Segurança da ONU se reunirá nesta quarta-feira em Nova York para analisar a situação em Aleppo, de acordo com fontes diplomáticas.
Mais de 20.000 delas buscaram refúgio na parte de Aleppo controlada pelo governo e outras 30.000 no área em poder das forças curdas na cidade, a segunda mais importante da Síria, de acordo com o OSDH.
O êxodo começou no fim de semana com a intensificação dos combates terrestres e dos bombardeios aéreos que permitiram às tropas de Bashar al-Assad avançar na zona rebelde e reconquistar algumas áreas.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) calculou na terça-feira à noite em 20.000 o número de civis que fugiram do leste de Aleppo durante as últimas 72 horas.
As forças do regime cercam a zona leste de Aleppo desde julho. Quase 250.000 habitantes moravam nesta cidade em situação de miséria absoluta, praticamente sem alimentos, energia elétrica ou medicamentos.
A situação é "alarmante e aterradora", afirmou na terça-feira o secretário de operações humanitárias da ONU, Stephen O'Brien.
"Quase nenhum hospital está aberto e as reservas de alimentos estão praticamente esgotadas", disse.
O Conselho de Segurança da ONU se reunirá nesta quarta-feira em Nova York para analisar a situação em Aleppo, de acordo com fontes diplomáticas.
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