Coletivo argentino Ni Una Menos convoca paralisação global de mulheres
Buenos Aires, 24 Jan 2017 (AFP) - O coletivo Ni Una Menos, que nasceu na Argentina em 2015 como resposta a uma onda de feminicídios que mobilizou a sociedade, convocou nesta terça-feira uma paralisação internacional pelos direitos das mulheres, no próximo 8 de março.
A paralisação, que coincide com o Dia Internacional da Mulher, é produto de uma articulação do coletivo com mulheres de vários países em defesa de seus direitos, explicou a ativista e jornalista do Ni Una Menos Marta Dillon à rádio Télam.
A ação de rua quer denunciar em um "grito comum" que "o capital explora nossas economias informais, precárias e intermitentes. Que os Estados nacionais e o mercado nos exploram quando nos endividam", afirma a convocatória.
O protesto, cuja proposta é uma paralisação de cinco horas, também tem como alvo a diferença salarial entre homens e mulheres, que é de 27% em média, acrescenta o comunicado.
Dillon se referiu à dificuldade das mulheres de "conciliar o trabalho remunerado com o trabalho não remunerado", em referência às tarefas domésticas, que contribuem para trabalhos mais precários, de meia jornada, com salários mais baixos e levam a renunciar a carreiras profissionais.
A paralisação, que coincide com o Dia Internacional da Mulher, é produto de uma articulação do coletivo com mulheres de vários países em defesa de seus direitos, explicou a ativista e jornalista do Ni Una Menos Marta Dillon à rádio Télam.
A ação de rua quer denunciar em um "grito comum" que "o capital explora nossas economias informais, precárias e intermitentes. Que os Estados nacionais e o mercado nos exploram quando nos endividam", afirma a convocatória.
O protesto, cuja proposta é uma paralisação de cinco horas, também tem como alvo a diferença salarial entre homens e mulheres, que é de 27% em média, acrescenta o comunicado.
Dillon se referiu à dificuldade das mulheres de "conciliar o trabalho remunerado com o trabalho não remunerado", em referência às tarefas domésticas, que contribuem para trabalhos mais precários, de meia jornada, com salários mais baixos e levam a renunciar a carreiras profissionais.
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