Guia Supremo do Irã classifica Israel de 'tumor cancerígeno'
Teerã, 21 Fev 2017 (AFP) - O guia supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, classificou nesta terça-feira Israel de "tumor cancerígeno" e defendeu a "libertação total da Palestina", em uma conferência internacional de apoio aos palestinos organizada em Teerã.
"Este tumor cancerígeno avançou por etapas e seu tratamento também deve ser feito por etapas", declarou o aiatolá.
"Várias intifadas (revoltas palestinas) e (atos de) resistência permitiram alcançar objetivos de etapa muito importante e continuarão (...) até a libertação total da Palestina", acrescentou.
Este discurso transmitido ao vivo pela televisão estatal Irib ocorre num momento em que o novo presidente americano, Donald Trump, optou por uma posição dura diante de Teerã e um apoio aberto a Israel.
O Irã apoia os grupos islamitas palestinos e o Hezbollah libanês, classificados pelos responsáveis iranianos de integrantes do movimento de "resistência" contra Israel.
O ex-presidente iraniano, o ultraconservador Mahmud Ahmadinejad (2005-2013), afirmou várias vezes que Israel era um "tumor cancerígeno" que desapareceria do mapa do Oriente Médio.
Khamenei disse em seu discurso que "a resistência" a Israel havia permitido a "libertação" do sul do Líbano em 2000 e de Gaza em 2005, após a retirada unilateral de Israel.
"A libertação do sul do Líbano e de Gaza constitui uma etapa importante no caminho rumo à libertação da Palestina e permitiu reverter o processo de expansão geográfica do regime sionista", declarou o aiatolá.
Sem isso, "o regime sionista teria se apoderado de territórios em Egito, Jordânia, até Iraque e no Golfo Pérsico", acrescentou.
O presidente iraniano moderado, Hassan Rohani, o presidente conservador do Parlamento, Ali Larijani, e representantes de 80 países - entre eles vários presidentes de parlamentos estrangeiros de Líbano, Síria, Argélia, Mali e Coreia do Norte, além do chefe da Jihad Islâmica palestina - participam da conferência de Teerã.
Rohani pronunciará na quarta-feira o discurso de encerramento.
"Este tumor cancerígeno avançou por etapas e seu tratamento também deve ser feito por etapas", declarou o aiatolá.
"Várias intifadas (revoltas palestinas) e (atos de) resistência permitiram alcançar objetivos de etapa muito importante e continuarão (...) até a libertação total da Palestina", acrescentou.
Este discurso transmitido ao vivo pela televisão estatal Irib ocorre num momento em que o novo presidente americano, Donald Trump, optou por uma posição dura diante de Teerã e um apoio aberto a Israel.
O Irã apoia os grupos islamitas palestinos e o Hezbollah libanês, classificados pelos responsáveis iranianos de integrantes do movimento de "resistência" contra Israel.
O ex-presidente iraniano, o ultraconservador Mahmud Ahmadinejad (2005-2013), afirmou várias vezes que Israel era um "tumor cancerígeno" que desapareceria do mapa do Oriente Médio.
Khamenei disse em seu discurso que "a resistência" a Israel havia permitido a "libertação" do sul do Líbano em 2000 e de Gaza em 2005, após a retirada unilateral de Israel.
"A libertação do sul do Líbano e de Gaza constitui uma etapa importante no caminho rumo à libertação da Palestina e permitiu reverter o processo de expansão geográfica do regime sionista", declarou o aiatolá.
Sem isso, "o regime sionista teria se apoderado de territórios em Egito, Jordânia, até Iraque e no Golfo Pérsico", acrescentou.
O presidente iraniano moderado, Hassan Rohani, o presidente conservador do Parlamento, Ali Larijani, e representantes de 80 países - entre eles vários presidentes de parlamentos estrangeiros de Líbano, Síria, Argélia, Mali e Coreia do Norte, além do chefe da Jihad Islâmica palestina - participam da conferência de Teerã.
Rohani pronunciará na quarta-feira o discurso de encerramento.
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