Congresso argentino elabora lei de ética frente a casos de corrupção
Buenos Aires, 28 Fev 2017 (AFP) - O presidente argentino, Mauricio Macri, abrirá nesta quarta-feira as sessões ordinárias do Congresso, cujos membros elaboram uma lei de ética pública frente a casos de corrrupção envolvendo funcionários do governo, assinalou hoje um líder parlamentar governista.
"Estamos trabalhando em um protocolo de conflito de interesses. Estamos discutindo se terá a forma de uma modificação da Lei de Ética Pública ou de uma lei à parte", informou Nicolás Massot, líder do grupo de deputados do PRO, à rádio La Red.
Macri iniciará seu discurso de abertura das sessões parlamentares às 11h15 locais, em meio à tensão social causada por fechamentos de fábricas, demissões, queda do consumo, recessão e queda salarial. Ele e sua família são investigados pela Justiça por suspeita de corrupção.
Segundo a imprensa local, o presidente tenta retomar a iniciativa, em seu pior momento desde que assumiu o cargo, há 14 meses. A aceitação de Macri caiu de 58% para 42% em um ano, segundo a pesquisa mais recente da consultoria CEOP.
Macri está na mira da Justiça por supostos favores ao grupo empresarial de sua família para perdoar uma dívida pela concessão dos Correios entre 1997 e 2003. Em outro caso, investiga-se se ele prestou favores a uma companhia aérea de baixo custo supostamente ligada à sua família.
O presidente também é investigado por figurar em empresas de paraísos fiscais, uma denúncia do consórcio internacional de jornalistas que divulgou o escândalo Panamá Papers.
"Houve uma reação imediata ante suspeitas de conflito de interesses", disse Massot. A imprensa local espera que Macri anuncie medidas para aumentar a transparência.
A denúncia mais recente brotou de uma deputada ligada ao governismo, Margarita Stolbizer (social-democrata). Ela disse hoje que "o caso Odebrecht no Brasil e o pagamento de subornos na Argentina contiuam trazendo novos elementos para a Justiça".
"Estamos trabalhando em um protocolo de conflito de interesses. Estamos discutindo se terá a forma de uma modificação da Lei de Ética Pública ou de uma lei à parte", informou Nicolás Massot, líder do grupo de deputados do PRO, à rádio La Red.
Macri iniciará seu discurso de abertura das sessões parlamentares às 11h15 locais, em meio à tensão social causada por fechamentos de fábricas, demissões, queda do consumo, recessão e queda salarial. Ele e sua família são investigados pela Justiça por suspeita de corrupção.
Segundo a imprensa local, o presidente tenta retomar a iniciativa, em seu pior momento desde que assumiu o cargo, há 14 meses. A aceitação de Macri caiu de 58% para 42% em um ano, segundo a pesquisa mais recente da consultoria CEOP.
Macri está na mira da Justiça por supostos favores ao grupo empresarial de sua família para perdoar uma dívida pela concessão dos Correios entre 1997 e 2003. Em outro caso, investiga-se se ele prestou favores a uma companhia aérea de baixo custo supostamente ligada à sua família.
O presidente também é investigado por figurar em empresas de paraísos fiscais, uma denúncia do consórcio internacional de jornalistas que divulgou o escândalo Panamá Papers.
"Houve uma reação imediata ante suspeitas de conflito de interesses", disse Massot. A imprensa local espera que Macri anuncie medidas para aumentar a transparência.
A denúncia mais recente brotou de uma deputada ligada ao governismo, Margarita Stolbizer (social-democrata). Ela disse hoje que "o caso Odebrecht no Brasil e o pagamento de subornos na Argentina contiuam trazendo novos elementos para a Justiça".
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