Rússia está agindo na Líbia
Washington, 24 Mar 2017 (AFP) - A Rússia tenta intervir na Líbia através de meios militares e de transações de petróleo e armas, revelou nesta sexta-feira o chefe das forças militares americanas na África.
Os Estados Unidos mantém na Líbia um pequeno número de militares, principalmente em operações de Inteligência, acrescentou o general Tom Waldhauser durante uma coletiva no Pentágono.
"Os russos querem exercer sua influência no interior da Líbia. Estão lá", declarou o general Waldhauser.
"Observamos o que fazem com grande preocupação. Além de sua atividade militar, estamos vendo recentes atividades comerciais envolvendo petróleo e armas".
A Líbia é sacudida por combates entre facções adversárias desde a queda do regime de Muammar Kadhafi, em 2011.
Um governo de União Nacional (GNA) obteve o apoio de várias milícias e recebeu o aval da ONU, mas é desafiado por um Executivo paralelo que controla o leste do país, ligado ao marechal Khalifa Haftar.
Haftar se aproximou recentemente da Rússia, e em janeiro passado visitou um porta-aviões russo na costa da Líbia.
Já o líder da GNA, Fayez al Sarraj, viajou a Moscou no dia 2 de março.
Um oficial americano informou há uma semana que forças especiais russas estavam em uma base no oeste do Egito, na zona de fronteira com a Líbia, algo que a Rússia desmentiu.
wat-lby/vog/lr
Os Estados Unidos mantém na Líbia um pequeno número de militares, principalmente em operações de Inteligência, acrescentou o general Tom Waldhauser durante uma coletiva no Pentágono.
"Os russos querem exercer sua influência no interior da Líbia. Estão lá", declarou o general Waldhauser.
"Observamos o que fazem com grande preocupação. Além de sua atividade militar, estamos vendo recentes atividades comerciais envolvendo petróleo e armas".
A Líbia é sacudida por combates entre facções adversárias desde a queda do regime de Muammar Kadhafi, em 2011.
Um governo de União Nacional (GNA) obteve o apoio de várias milícias e recebeu o aval da ONU, mas é desafiado por um Executivo paralelo que controla o leste do país, ligado ao marechal Khalifa Haftar.
Haftar se aproximou recentemente da Rússia, e em janeiro passado visitou um porta-aviões russo na costa da Líbia.
Já o líder da GNA, Fayez al Sarraj, viajou a Moscou no dia 2 de março.
Um oficial americano informou há uma semana que forças especiais russas estavam em uma base no oeste do Egito, na zona de fronteira com a Líbia, algo que a Rússia desmentiu.
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