Justiça absolve ex-primeira-dama marfinense de crimes contra a humanidade
Abidjan, 28 Mar 2017 (AFP) - Uma corte de Abidjan absolveu na terça-feira a ex-primeira-dama da Costa do Marfim Simone Gbagbo, acusada de crimes contra a humanidade cometidos durante a crise pós-eleitoral de 2010 e 2011.
"O júri declara por maioria Simone Gbagbo inocente dos crimes que lhe são imputados, pronuncia sua absolvição e ordena sua libertação imediata", declarou o juiz Kouadjo Boiqui, presidente do tribunal.
Simone Gbagbo cumpre pena de 20 anos de prisão por atentar contra a segurança do Estado, sentença proferida em 2015.
O procurador-geral do tribunal de Abidjan, Aly Yéo, tinha pedido a prisão perpétua para Gbagbo por considerar que a decisão selaria "a reconciliação nacional" após a sangrenta crise eleitoral de 2010 e 2011.
Segundo ele, Simone Gbabgo começou a se impor "como a verdadeira chefe da Costa do Marfim, do Exército, da polícia e da gendarmeria" desde a ascensão de seu esposo, Laurent Gbagbo, ao poder no ano 2000.
Ela era julgada desde 31 de maio de 2016 pelo suposto envolvimento no disparo de obuses contra o mercado de Abobo, um bairro de Abidjan partidário de Alassane Ouattara, adversário de seu marido nas eleições de novembro de 2010.
A Justiça também investigava sua participação em uma célula que organizava ataques lançados por milícias e militares próximos ao regime.
Estes crimes deixaram mais de três mil mortos no país africano, depois que Gbagbo se negou a reconhecer a vitória eleitoral de Ouattara.
As partes têm 60 dias para recorrer da sentença, informou o juiz Boiqui.
A ex-primeira-dama, que apareceu pela última vez na corte no fim de novembro, não quis assistir a um julgamento ao qual considera injusto.
A Corte Penal Internacional (CPI) de Haia julga seu marido, Laurent, por crimes contra a humanidade cometidos durante a crise de 2010 e 2011.
"O júri declara por maioria Simone Gbagbo inocente dos crimes que lhe são imputados, pronuncia sua absolvição e ordena sua libertação imediata", declarou o juiz Kouadjo Boiqui, presidente do tribunal.
Simone Gbagbo cumpre pena de 20 anos de prisão por atentar contra a segurança do Estado, sentença proferida em 2015.
O procurador-geral do tribunal de Abidjan, Aly Yéo, tinha pedido a prisão perpétua para Gbagbo por considerar que a decisão selaria "a reconciliação nacional" após a sangrenta crise eleitoral de 2010 e 2011.
Segundo ele, Simone Gbabgo começou a se impor "como a verdadeira chefe da Costa do Marfim, do Exército, da polícia e da gendarmeria" desde a ascensão de seu esposo, Laurent Gbagbo, ao poder no ano 2000.
Ela era julgada desde 31 de maio de 2016 pelo suposto envolvimento no disparo de obuses contra o mercado de Abobo, um bairro de Abidjan partidário de Alassane Ouattara, adversário de seu marido nas eleições de novembro de 2010.
A Justiça também investigava sua participação em uma célula que organizava ataques lançados por milícias e militares próximos ao regime.
Estes crimes deixaram mais de três mil mortos no país africano, depois que Gbagbo se negou a reconhecer a vitória eleitoral de Ouattara.
As partes têm 60 dias para recorrer da sentença, informou o juiz Boiqui.
A ex-primeira-dama, que apareceu pela última vez na corte no fim de novembro, não quis assistir a um julgamento ao qual considera injusto.
A Corte Penal Internacional (CPI) de Haia julga seu marido, Laurent, por crimes contra a humanidade cometidos durante a crise de 2010 e 2011.
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