Secretário de Estado dos EUA denuncia na Otan agressão russa contra Ucrânia
Bruxelas, 31 Mar 2017 (AFP) - O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, disse nesta sexta-feira que realizará negociações com seus aliados da Otan sobre a "agressão russa na Ucrânia", demonstrando uma postura mais dura da administração Trump em relação a Moscou.
"Queremos ter uma conversa sobre a postura da Otan na Europa, sobretudo no leste da Europa, como resposta à agressão russa na Ucrânia e em outros lugares", declarou Tillerson ao chegar a Bruxelas, onde participará de sua primeira reunião da Aliança Atlântica.
Tillerson pedirá aos seus aliados da Otan que aumentem seus gastos de defesa, uma das prioridades do governo americano, que considera que carrega há muito tempo uma parte desproporcional dos custos da Aliança.
Responsáveis do departamento de Estado indicaram, além disso, que Tillerson trabalhará com os membros da Otan para obrigar a Rússia a cumprir com suas obrigações contraídas nos acordos de Minsk para colocar fim à guerra no leste da Ucrânia.
Em 2014, Moscou anexou a península ucraniana da Crimeia e apoiou os separatistas pró-russos do leste da Ucrânia em sua luta contra o governo pró-ocidental de Kiev.
As declarações de Tillerson provavelmente tranquilizarão os que temiam que o presidente Donald Trump estivesse mais interessado em estreitar seus vínculos com seu colega russo, Vladimir Putin, que em apoiar a Otan frente a Moscou.
Os aliados de Washington temiam que Trump quisesse melhorar suas relações com a Rússia em detrimento de seu apoio ao Governo pró-ocidental da Ucrânia ou aos sócios da Otan nos ex-países soviéticos do leste da Europa.
Seus temores cresceram quando Tillerson decidiu não comparecer ao encontro da Otan alegando vários compromissos, incluindo uma viagem à Rússia, antes de mudar de opinião quando a Aliança mudou a data de sua reunião para esta sexta-feira.
nr/agr/ra-gm/pc/ma
"Queremos ter uma conversa sobre a postura da Otan na Europa, sobretudo no leste da Europa, como resposta à agressão russa na Ucrânia e em outros lugares", declarou Tillerson ao chegar a Bruxelas, onde participará de sua primeira reunião da Aliança Atlântica.
Tillerson pedirá aos seus aliados da Otan que aumentem seus gastos de defesa, uma das prioridades do governo americano, que considera que carrega há muito tempo uma parte desproporcional dos custos da Aliança.
Responsáveis do departamento de Estado indicaram, além disso, que Tillerson trabalhará com os membros da Otan para obrigar a Rússia a cumprir com suas obrigações contraídas nos acordos de Minsk para colocar fim à guerra no leste da Ucrânia.
Em 2014, Moscou anexou a península ucraniana da Crimeia e apoiou os separatistas pró-russos do leste da Ucrânia em sua luta contra o governo pró-ocidental de Kiev.
As declarações de Tillerson provavelmente tranquilizarão os que temiam que o presidente Donald Trump estivesse mais interessado em estreitar seus vínculos com seu colega russo, Vladimir Putin, que em apoiar a Otan frente a Moscou.
Os aliados de Washington temiam que Trump quisesse melhorar suas relações com a Rússia em detrimento de seu apoio ao Governo pró-ocidental da Ucrânia ou aos sócios da Otan nos ex-países soviéticos do leste da Europa.
Seus temores cresceram quando Tillerson decidiu não comparecer ao encontro da Otan alegando vários compromissos, incluindo uma viagem à Rússia, antes de mudar de opinião quando a Aliança mudou a data de sua reunião para esta sexta-feira.
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