Coreia do Norte: teste com míssil balístico foi bem-sucedido
Seul, 30 Mai 2017 (AFP) - A Coreia do Norte confirmou ter realizado um teste de míssil balístico e garantiu que a operação foi bem-sucedida - anunciou a agência de notícias KCNA nesta terça-feira (30), após a queda desse foguete no Mar do Japão na véspera.
O líder norte-coreano, Kim Jong-Un, "dirigiu" o lançamento - o terceiro teste de míssil feito por Pyongyang em menos de três semanas -, em mais um desafio às ameaças de novas sanções por parte da ONU e às advertências americanas sobre uma possível ação militar.
"O foguete balístico voou até o leste, onde nasce o dia, e impactou corretamente o ponto desejado, após voar a metade da distância de seu alcance", noticiou a agência oficial norte-coreana.
Fontes militares sul-coreanas tinham indicado que o míssil, do tipo Scud, percorreu 450 km rumo ao leste antes de cair no mar. O Japão informou, por sua vez, que o projétil caiu dentro de sua zona econômica exclusiva, a qual se estende até 200 milhas náuticas de sua costa.
O disparo do míssil provocou uma condenação enérgica do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O americano declarou que o lançamento foi uma falta de respeito com a China, principal aliado de Pyongyang, que tenta dissipar as tensões geradas pelas aspirações nucleares de seu vizinho.
Pacotes sucessivos de sanções da ONU foram, até o momento, infrutíferos para deter as ambições do regime comunista norte-coreano.
Pyongyang diz querer desenvolver um míssil balístico intercontinental capaz de atingir o território continental dos Estados Unidos com uma ogiva nuclear. Seu líder alega que o regime precisa de armas nucleares para se proteger da ameaça de uma invasão.
- Indignação do JapãoO último lançamento de míssil aconteceu perto da cidade costeira de Wonsan, na Coreia do Norte, às 5h09 locais de segunda (18h39 de domingo em Brasília), indicou Seul.
O chefe de gabinete do Japão, Yoshihide Suga, afirmou que seu país "nunca poderá tolerar as ações provocadoras da Coreia do Norte".
Em Washington, o Comando do Pacífico americano informou que o míssil de curto alcance foi rastreado durante seis minutos até que caiu no mar do Japão. Não foi considerado uma ameaça para a América do Norte.
O novo presidente sul-coreano, Moon Jae-In, convocou uma reunião do Conselho de Segurança Nacional para abordar o disparo, indicou Yonhap.
No sábado, os dirigentes do G7 classificaram os testes nucleares e de mísseis norte-coreanos de "ameaça grave" e se mostraram dispostos a tomar medidas a esse respeito.
Principal aliado e sócio comercial da Coreia do Norte com poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, a China prefere, porém, travar um diálogo diplomático com Pyongyang, e não impor novas sanções.
Os Estados Unidos disseram não descartar a possibilidade de negociação, mas exigem o fim dos testes como condição.
Desde o início do ano, Pyongyang fez dois testes nucleares e dezenas de lançamentos de mísseis, apesar das significativas sanções econômicas impostas pela ONU.
O líder norte-coreano, Kim Jong-Un, "dirigiu" o lançamento - o terceiro teste de míssil feito por Pyongyang em menos de três semanas -, em mais um desafio às ameaças de novas sanções por parte da ONU e às advertências americanas sobre uma possível ação militar.
"O foguete balístico voou até o leste, onde nasce o dia, e impactou corretamente o ponto desejado, após voar a metade da distância de seu alcance", noticiou a agência oficial norte-coreana.
Fontes militares sul-coreanas tinham indicado que o míssil, do tipo Scud, percorreu 450 km rumo ao leste antes de cair no mar. O Japão informou, por sua vez, que o projétil caiu dentro de sua zona econômica exclusiva, a qual se estende até 200 milhas náuticas de sua costa.
O disparo do míssil provocou uma condenação enérgica do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O americano declarou que o lançamento foi uma falta de respeito com a China, principal aliado de Pyongyang, que tenta dissipar as tensões geradas pelas aspirações nucleares de seu vizinho.
Pacotes sucessivos de sanções da ONU foram, até o momento, infrutíferos para deter as ambições do regime comunista norte-coreano.
Pyongyang diz querer desenvolver um míssil balístico intercontinental capaz de atingir o território continental dos Estados Unidos com uma ogiva nuclear. Seu líder alega que o regime precisa de armas nucleares para se proteger da ameaça de uma invasão.
- Indignação do JapãoO último lançamento de míssil aconteceu perto da cidade costeira de Wonsan, na Coreia do Norte, às 5h09 locais de segunda (18h39 de domingo em Brasília), indicou Seul.
O chefe de gabinete do Japão, Yoshihide Suga, afirmou que seu país "nunca poderá tolerar as ações provocadoras da Coreia do Norte".
Em Washington, o Comando do Pacífico americano informou que o míssil de curto alcance foi rastreado durante seis minutos até que caiu no mar do Japão. Não foi considerado uma ameaça para a América do Norte.
O novo presidente sul-coreano, Moon Jae-In, convocou uma reunião do Conselho de Segurança Nacional para abordar o disparo, indicou Yonhap.
No sábado, os dirigentes do G7 classificaram os testes nucleares e de mísseis norte-coreanos de "ameaça grave" e se mostraram dispostos a tomar medidas a esse respeito.
Principal aliado e sócio comercial da Coreia do Norte com poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, a China prefere, porém, travar um diálogo diplomático com Pyongyang, e não impor novas sanções.
Os Estados Unidos disseram não descartar a possibilidade de negociação, mas exigem o fim dos testes como condição.
Desde o início do ano, Pyongyang fez dois testes nucleares e dezenas de lançamentos de mísseis, apesar das significativas sanções econômicas impostas pela ONU.
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