Netanyahu e esposa ganham processo por difamação em Israel
Jerusalém, 11 Jun 2017 (AFP) - Um tribunal israelense outorgou neste domingo ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e a sua esposa o valor de 28.000 dólares em danos e prejuízos por uma ação judicial por difamação contra uma jornalista que noticiou sobre um desentendimento entre o casal.
Igal Sarna, jornalista do Yediot Aharonot, deverá pagar o valor correspondente a 28.000 dólares de indenização, além dos custos judiciais do casal, que equivalem a 4.200 dólares. Inicialmente, ambos pediam uma indenização de 80.000 dólares.
Em 2016, Sarna informou através de sua conta no Facebook sobre uma suposta briga entre Sara e Benjamin Netanyahu que teria obrigado o comboio oficial a parar em plena noite à beira da estrada entre Tel Aviv e Jerusalém.
"Um homem, já não muito jovem, foi expulso do carro em meio a gritos", segundo a transcrição da jornalista.
"A mulher não queria que ele continuasse no carro, ignorando todas (as medidas de) segurança", escreveu.
Diante do tribunal, Netanyahu negou em março o supostamente ocorrido: "É algo tão mentiroso, tão absurdo, ridículo", declarou.
O juiz Azaria Alkalai considerou que as alegações da jornalista não foram comprovadas por testemunhas.
Igal Sarna declarou em março que não gostaria de revelar as suas fontes para "protegê-las".
scw/mjs/me-jvb/ra/bn/
Igal Sarna, jornalista do Yediot Aharonot, deverá pagar o valor correspondente a 28.000 dólares de indenização, além dos custos judiciais do casal, que equivalem a 4.200 dólares. Inicialmente, ambos pediam uma indenização de 80.000 dólares.
Em 2016, Sarna informou através de sua conta no Facebook sobre uma suposta briga entre Sara e Benjamin Netanyahu que teria obrigado o comboio oficial a parar em plena noite à beira da estrada entre Tel Aviv e Jerusalém.
"Um homem, já não muito jovem, foi expulso do carro em meio a gritos", segundo a transcrição da jornalista.
"A mulher não queria que ele continuasse no carro, ignorando todas (as medidas de) segurança", escreveu.
Diante do tribunal, Netanyahu negou em março o supostamente ocorrido: "É algo tão mentiroso, tão absurdo, ridículo", declarou.
O juiz Azaria Alkalai considerou que as alegações da jornalista não foram comprovadas por testemunhas.
Igal Sarna declarou em março que não gostaria de revelar as suas fontes para "protegê-las".
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