Keiko Fujimori nega vínculo com Odebrecht no Peru
Lima, 24 Jun 2017 (AFP) - Keiko Fujimori, principal líder da oposição no Peru, negou neste sábado qualquer vínculo com a Odebrecht e garantiu não ter recebido dinheiro do empresário Marcelo Odebrecht.
"Desconheço as intenções que o senhor Marcelo Odebrecht teve, mas comigo nunca teve uma reunião. Nem ele, nem nenhum enviado dele", escreveu Fujimori em sua conta no Twitter.
Fujimori se referia a um informe divulgado no sábado no portal IDL-Reporteros, que integra a rede de jornalistas que investigou os Panama Papers, segundo a qual Marcelo Odebrecht a teria mencionado em uma agenda que data de 2010 ou 2011. No mesmo arquivo menciona-se o nome Keiko, o sobrenome Humala (ex-presidente Ollanta Humala) e as iniciais "AG".
"Que fique bem claro! O Fuerza Popular (partido que ela lidera) não recebeu dinheiro seu ou de suas empresas", disse a filha do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000), condenado por crimes de corrupção e contra a humanidade.
A ex-candidata presidencial, no entanto, destacou que conheceu Jorge Barata, o então representante da Odebrecht no Peru, que fez "delação premiada", em troca de dar informações sobre o escândalo envolvendo a empreiteira no Brasil.
"Conheci o senhor Barata em 2011, quando expus meu plano de governo a empresários do grupo Peru-Brasil, assim como a outros sindicatos", explicou.
Keiko Fujimori afirmou que, "além desta exposição", não teve "nenhum outro contato ou relação com os senhores anteriormente mencionados".
A Odebrecht admitiu ter pago 29 milhões de dólares no Peru para obter a licitação de obras públicas entre 2005-2014, período que compreende os governos de Alejandro Toledo, Alan García e Ollanta Humala.
"Desconheço as intenções que o senhor Marcelo Odebrecht teve, mas comigo nunca teve uma reunião. Nem ele, nem nenhum enviado dele", escreveu Fujimori em sua conta no Twitter.
Fujimori se referia a um informe divulgado no sábado no portal IDL-Reporteros, que integra a rede de jornalistas que investigou os Panama Papers, segundo a qual Marcelo Odebrecht a teria mencionado em uma agenda que data de 2010 ou 2011. No mesmo arquivo menciona-se o nome Keiko, o sobrenome Humala (ex-presidente Ollanta Humala) e as iniciais "AG".
"Que fique bem claro! O Fuerza Popular (partido que ela lidera) não recebeu dinheiro seu ou de suas empresas", disse a filha do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000), condenado por crimes de corrupção e contra a humanidade.
A ex-candidata presidencial, no entanto, destacou que conheceu Jorge Barata, o então representante da Odebrecht no Peru, que fez "delação premiada", em troca de dar informações sobre o escândalo envolvendo a empreiteira no Brasil.
"Conheci o senhor Barata em 2011, quando expus meu plano de governo a empresários do grupo Peru-Brasil, assim como a outros sindicatos", explicou.
Keiko Fujimori afirmou que, "além desta exposição", não teve "nenhum outro contato ou relação com os senhores anteriormente mencionados".
A Odebrecht admitiu ter pago 29 milhões de dólares no Peru para obter a licitação de obras públicas entre 2005-2014, período que compreende os governos de Alejandro Toledo, Alan García e Ollanta Humala.
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