Encontram morto jornalista mexicano, o sexto este ano
México, 26 Jun 2017 (AFP) - O corpo carbonizado do jornalista mexicano Salvador Adame, sequestrado em maio no estado central de Michoacán, foi encontrado e identificado pelas autoridades, informou nesta segunda-feira o procurador estadual, elevando a seis o número de repórteres mortos no país neste ano.
O cadáver de Adame foi localizado em 14 de junho por agentes da polícia e pelo Exército mexicano em um local conhecido como Barranca del Diablo, na estrada que une os povoados de Lombardía e Nueva Italia, afirmou o procurador de Michoacán, José Martín Godoy, em coletiva.
"Os testes de DNA permitiram corroborar com estes restos mortais que correspondem a quem, em vida, se chamou Salvador Adame", declarou Godoy.
Adame, dono de uma emissora de televisão local, foi sequestrado em 19 de maio em Nueva Italia, no centro de Michoacán, uma das regiões mais atingidas pela violência ligada ao crime organizado.
O sequestro de Adame ocorreu dois dias depois que o presidente do México, Enrique Peña Nieto, se comprometeu a fortalecer os mecanismos para garantir a segurança dos jornalistas e a combater a impunidade, como resposta ao assassinato de Javier Valdez, conhecido repórter cuja morte foi condenada dentro e fora do país.
O México é considerado o terceiro país mais perigoso para exercer a profissão de jornalista no mundo, segundo a ONG Repórteres Sem Fronteiras.
Antes de Valdez, também correspondente do jornal La Jornada e colaborador da AFP, outros quatro jornalistas foram assassinados neste ano no México: Cecilio Pineda, Ricardo Monlui, Miroslava Breach e Maximino Rodríguez.
O cadáver de Adame foi localizado em 14 de junho por agentes da polícia e pelo Exército mexicano em um local conhecido como Barranca del Diablo, na estrada que une os povoados de Lombardía e Nueva Italia, afirmou o procurador de Michoacán, José Martín Godoy, em coletiva.
"Os testes de DNA permitiram corroborar com estes restos mortais que correspondem a quem, em vida, se chamou Salvador Adame", declarou Godoy.
Adame, dono de uma emissora de televisão local, foi sequestrado em 19 de maio em Nueva Italia, no centro de Michoacán, uma das regiões mais atingidas pela violência ligada ao crime organizado.
O sequestro de Adame ocorreu dois dias depois que o presidente do México, Enrique Peña Nieto, se comprometeu a fortalecer os mecanismos para garantir a segurança dos jornalistas e a combater a impunidade, como resposta ao assassinato de Javier Valdez, conhecido repórter cuja morte foi condenada dentro e fora do país.
O México é considerado o terceiro país mais perigoso para exercer a profissão de jornalista no mundo, segundo a ONG Repórteres Sem Fronteiras.
Antes de Valdez, também correspondente do jornal La Jornada e colaborador da AFP, outros quatro jornalistas foram assassinados neste ano no México: Cecilio Pineda, Ricardo Monlui, Miroslava Breach e Maximino Rodríguez.
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