EUA acusam Irã de violar resolução da ONU
Nações Unidas, Estados Unidos, 30 Jun 2017 (AFP) - Os Estados Unidos acusaram nesta quinta-feira o Irã de violar "deliberadamente e reiteradamente" uma resolução da ONU de apoio ao acordo nuclear de 2015, algo que -acrescentou- e o Conselho de Segurança fracassou em responder.
A embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, apontou como evidências de que o Irã descumpre suas obrigações internacionais os "reiterados lançamentos de mísseis balísticos, uma prova do contrabando de armas", da compra de tecnologia de mísseis e das violações a uma proibição de viagens contra oficiais militares iranianos.
"O Conselho de Segurança fracassou em dar os mínimos passos para responder a essas violações", disse Haley em uma reunião do corpo da ONU convocada para discutir sobre o Irã.
"Estas medidas foram impostas por uma razão. Este Conselho deve fazer que elas sejam cumpridas", afirmou.
O Conselho de Segurança adotou há dois anos a resolução 2231 em apoio ao acordo nuclear alcançado entre o Irã e as seis grandes potências mundiais, através do qual se suspenderam as sanções econômicas contra Teerã em troca da interrupção de seu programa nuclear.
A resolução, que manteve um embargo de armas, exige que o Irão não realize testes balísticos capazes de levar cargas nucleares.
Em um relatório ao Conselho, o chefe de assuntos políticos americano Jeffrey Feltman disse que o corpo da ONU está dividido sobre o lançamento de um míssil iraniano de médio alcance em janeiro de 2017 configurava uma violação da resolução.
Haley lembrou que seu governo está revisando o acordo nuclear com o Irã, que o presidente Donald Trump classificou de "desastroso".
Feltman disse que o acordo era uma "conquista diplomática", enquanto que o embaixador da União Europeia João Vale de Almeida o considerou "um pilar da agenda internacional de não proliferação" que "precisa ser preservado e implementado em sua totalidade".
A embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, apontou como evidências de que o Irã descumpre suas obrigações internacionais os "reiterados lançamentos de mísseis balísticos, uma prova do contrabando de armas", da compra de tecnologia de mísseis e das violações a uma proibição de viagens contra oficiais militares iranianos.
"O Conselho de Segurança fracassou em dar os mínimos passos para responder a essas violações", disse Haley em uma reunião do corpo da ONU convocada para discutir sobre o Irã.
"Estas medidas foram impostas por uma razão. Este Conselho deve fazer que elas sejam cumpridas", afirmou.
O Conselho de Segurança adotou há dois anos a resolução 2231 em apoio ao acordo nuclear alcançado entre o Irã e as seis grandes potências mundiais, através do qual se suspenderam as sanções econômicas contra Teerã em troca da interrupção de seu programa nuclear.
A resolução, que manteve um embargo de armas, exige que o Irão não realize testes balísticos capazes de levar cargas nucleares.
Em um relatório ao Conselho, o chefe de assuntos políticos americano Jeffrey Feltman disse que o corpo da ONU está dividido sobre o lançamento de um míssil iraniano de médio alcance em janeiro de 2017 configurava uma violação da resolução.
Haley lembrou que seu governo está revisando o acordo nuclear com o Irã, que o presidente Donald Trump classificou de "desastroso".
Feltman disse que o acordo era uma "conquista diplomática", enquanto que o embaixador da União Europeia João Vale de Almeida o considerou "um pilar da agenda internacional de não proliferação" que "precisa ser preservado e implementado em sua totalidade".
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