Rio faz megaoperação para prender traficantes e policiais corruptos
Rio de Janeiro, 29 Jun 2017 (AFP) - Agentes da Polícia Civil carioca realizou nesta quinta-feira uma grande operação para deter traficantes e policiais militares envolvidos em esquemas de corrupção em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro.
Dezenas de efetivos se mobilizaram desde as primeiras horas do dia para cumprir com 172 ordens de prisão, 96 delas contra membros da Polícia Militar (PM).
Até o momento, 54 PMs e 22 suspeito de tráfico foram detidos, de acordo com fontes oficiais.
Os agentes atuavam de forma coordenada e recebiam propinas de até um milhão de reais para facilitar as atividades do tráfico.
Segundo o delegado Fábio Barucke, da Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, s policiais suspeitos também vendiam nas favelas armas apreendidas em outras comunidades.
Todos serão acusados de corrupção passiva e formação de organização criminosa armada com participação de funcionários públicos, com penas passíveis de um máximo de 8 anos de prisão.
"Extraímos essas 'laranjas podres'", declarou Barucke à imprensa.
A investigação teve início em 2016 com a prisão de um traficante que fez delação do esquema e a operação recebeu o nome de "Calabar", em referência a Domingos Fernandes Calabar, considerado um traidor por ter apoiado no século XVII a invasão holandesa em Pernambuco.
Dezenas de efetivos se mobilizaram desde as primeiras horas do dia para cumprir com 172 ordens de prisão, 96 delas contra membros da Polícia Militar (PM).
Até o momento, 54 PMs e 22 suspeito de tráfico foram detidos, de acordo com fontes oficiais.
Os agentes atuavam de forma coordenada e recebiam propinas de até um milhão de reais para facilitar as atividades do tráfico.
Segundo o delegado Fábio Barucke, da Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, s policiais suspeitos também vendiam nas favelas armas apreendidas em outras comunidades.
Todos serão acusados de corrupção passiva e formação de organização criminosa armada com participação de funcionários públicos, com penas passíveis de um máximo de 8 anos de prisão.
"Extraímos essas 'laranjas podres'", declarou Barucke à imprensa.
A investigação teve início em 2016 com a prisão de um traficante que fez delação do esquema e a operação recebeu o nome de "Calabar", em referência a Domingos Fernandes Calabar, considerado um traidor por ter apoiado no século XVII a invasão holandesa em Pernambuco.
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