Deputados saem do Parlamento da Venezuela após nove horas de cerco chavista
Caracas, 6 Jul 2017 (AFP) - Deputados, jornalistas, convidados e funcionários deixaram nesta quarta-feira a sede do Parlamento venezuelano, após mais de nove horas de cerco feito por um grupo de partidários do presidente Nicolás Maduro, observou um repórter da AFP.
Usando escudos, militares e policiais formaram um cordão para separar as pessoas que saíam do Palácio Legislativo, no centro de Caracas, dos governistas, alguns dos quais foram para ruas próximas.
Cerca de 100 simpatizantes de Maduro, que gritavam durante a evacuação, realizavam um plantão do lado de fora do Parlamento, invadido por volta do meio-dia por um grupo de chavistas, que feriu sete deputados e 10 funcionários da Assembleia.
Minutos antes da retirada das pessoas, Julio Borges, presidente do Parlamento, disse que no recinto estavam "sequestradas" 350 pessoas, das quais 108 eram jornalistas, incluindo o repórter de vídeo da AFP Carlos Reyes.
A evacuação ocorreu após várias tentativas frustradas, pois os manifestantes continuavam jogando bombas de efeito moral. "Havia muito nervosismo também porque estava anoitecendo", testemunhou Reyes.
Os partidários do governo justificaram a ação como uma resposta aos bloqueios de vias realizados pela oposição em meio aos protestos contra Maduro, que em três meses já deixaram 91 mortos.
Durante um desfile militar pelo dia da independência, Maduro condenou a invasão ao Parlamento, assinalando que não será cúmplice da violência, mas sustentou que se trata de um feito estranho que será investigado, sem admitir que os agressores eram seguidores seus.
Antes da invasão, o vice-presidente, Tareck El Aissami, liderou um surpreendente ato junto com o chefe das Forças Armadas, Vladimir Padrino López, membros do gabinete e partidários chavistas para comemorar a independência.
El Aissami chamou "os excluídos pelo modelo capitalista e por esta classe política apátrida [oposição]" a ir ao Parlamento para referendar o seu compromisso com a revolução.
Usando escudos, militares e policiais formaram um cordão para separar as pessoas que saíam do Palácio Legislativo, no centro de Caracas, dos governistas, alguns dos quais foram para ruas próximas.
Cerca de 100 simpatizantes de Maduro, que gritavam durante a evacuação, realizavam um plantão do lado de fora do Parlamento, invadido por volta do meio-dia por um grupo de chavistas, que feriu sete deputados e 10 funcionários da Assembleia.
Minutos antes da retirada das pessoas, Julio Borges, presidente do Parlamento, disse que no recinto estavam "sequestradas" 350 pessoas, das quais 108 eram jornalistas, incluindo o repórter de vídeo da AFP Carlos Reyes.
A evacuação ocorreu após várias tentativas frustradas, pois os manifestantes continuavam jogando bombas de efeito moral. "Havia muito nervosismo também porque estava anoitecendo", testemunhou Reyes.
Os partidários do governo justificaram a ação como uma resposta aos bloqueios de vias realizados pela oposição em meio aos protestos contra Maduro, que em três meses já deixaram 91 mortos.
Durante um desfile militar pelo dia da independência, Maduro condenou a invasão ao Parlamento, assinalando que não será cúmplice da violência, mas sustentou que se trata de um feito estranho que será investigado, sem admitir que os agressores eram seguidores seus.
Antes da invasão, o vice-presidente, Tareck El Aissami, liderou um surpreendente ato junto com o chefe das Forças Armadas, Vladimir Padrino López, membros do gabinete e partidários chavistas para comemorar a independência.
El Aissami chamou "os excluídos pelo modelo capitalista e por esta classe política apátrida [oposição]" a ir ao Parlamento para referendar o seu compromisso com a revolução.
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