ONU: Rússia bloqueia proposta dos EUA de reforçar sanções contra Coreia do Norte
Nações Unidas, Estados Unidos, 6 Jul 2017 (AFP) - A Rússia bloqueou nesta quinta-feira uma declaração do Conselho de Segurança da ONU que pedia a tomada de "medidas significativas" contra a Coreia do Norte como resposta ao lançamento de um míssil balístico intercontinental feito por Pyongyang.
Os Estados Unidos fizeram circular a declaração para ser aprovada pelos 15 membros do Conselho depois de anunciar uma nova resolução de sanções, mas a Rússia colocou objeções, informaram diplomatas da ONU.
O rascunho deste comunicado assegurava que o Conselho já estava de acordo em tomar "medidas significativas e de maior alcance" no caso da Coreia do Norte realizar outro teste nuclear ou de míssil, e que "começaria a trabalhar imediatamente nestas medidas".
Mas a Rússia bloqueou essa iniciativa argumentando que ainda não havia sido comprovado que o último lançamento feito foi de um míssil intercontinental, afirmou um diplomata do Conselho.
Os Estados Unidos e a ONU asseguraram que o Hwasong-14, lançado na terça-feira, era de alcance intercontinental.
O rascunho também incluía uma firme condenação ao lançamento, preparando o terreno para outra resolução que aborde sanções mais severas e a qual os Estados Unidos consideravam apresentar nos próximos dias.
O embaixador adjunto russo na ONU, Vladimir Safronkov, declarou na quarta-feira que "as sanções não resolverão este problema" e que a opção militar "é inadmissível".
Também se opôs às tentativas de estrangular financeiramente a Coreia do Norte, pois "milhões de norte-coreanos continuam precisando de ajuda humanitária".
A embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, advertiu que o lançamento deste míssil foi uma "clara escalada militar" e declarou que Washington está pronto para usar a força militar, "embora prefira não ir nessa direção".
Os Estados Unidos fizeram circular a declaração para ser aprovada pelos 15 membros do Conselho depois de anunciar uma nova resolução de sanções, mas a Rússia colocou objeções, informaram diplomatas da ONU.
O rascunho deste comunicado assegurava que o Conselho já estava de acordo em tomar "medidas significativas e de maior alcance" no caso da Coreia do Norte realizar outro teste nuclear ou de míssil, e que "começaria a trabalhar imediatamente nestas medidas".
Mas a Rússia bloqueou essa iniciativa argumentando que ainda não havia sido comprovado que o último lançamento feito foi de um míssil intercontinental, afirmou um diplomata do Conselho.
Os Estados Unidos e a ONU asseguraram que o Hwasong-14, lançado na terça-feira, era de alcance intercontinental.
O rascunho também incluía uma firme condenação ao lançamento, preparando o terreno para outra resolução que aborde sanções mais severas e a qual os Estados Unidos consideravam apresentar nos próximos dias.
O embaixador adjunto russo na ONU, Vladimir Safronkov, declarou na quarta-feira que "as sanções não resolverão este problema" e que a opção militar "é inadmissível".
Também se opôs às tentativas de estrangular financeiramente a Coreia do Norte, pois "milhões de norte-coreanos continuam precisando de ajuda humanitária".
A embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, advertiu que o lançamento deste míssil foi uma "clara escalada militar" e declarou que Washington está pronto para usar a força militar, "embora prefira não ir nessa direção".
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