Espanha, 20 anos após assassinato que marcou 'início do fim' da ETA
Madri, 10 Jul 2017 (AFP) - A Espanha relembrou, nesta segunda-feira (10), o 20º aniversário do sequestro e assassinato do vereador Miguel Ángel Blanco pelas mãos da ETA, momento que marcou uma guinada na luta contra a organização separatista basca, agora desarmada.
Cerca de 80 atos estão previstos até quinta-feira (13), quando se completa o aniversário da morte deste jovem de 29 anos, então vereador pelo conservador Partido Popular (PP) na localidade basca de Ermua.
"Recordar Miguel Ángel Blanco (...) é recordar essa mobilização cidadã, é recordar essa conscientização cívica e democrática na luta contra o terrorismo", disse sua irmã María del Mar, em homenagem na sede nacional do PP em Madri.
"Miguel Ángel Blanco está não apenas na lembrança, na cabeça e na mente dos membros do Partido Popular, mas de todos os espanhóis", acrescentou o presidente do governo e do PP, Mariano Rajoy.
Miguel Ángel Blanco foi sequestrado em 10 de julho de 1997, nove dias após a libertação do agente penitenciário José Antonio Ortega Lara, mantido como refém da ETA por mais de 500 dias.
Pouco depois do sequestro de Miguel, a ETA deu um ultimato de 48 horas ao governo conservador de José María Aznar para que aceitasse o reagrupamento no País Basco de seus presos espalhados pelo país.
O ultimato enfrentou a rejeição do Executivo e da sociedade, o que significou "o princípio do fim" da ETA, relembrou María del Mar Blanco.
Segundo a Fundação Miguel Ángel Blanco, seis milhões de pessoas foram às ruas em todo território para exigir sua libertação e, depois, para condenar o grupo por sua morte.
Finalmente, depois de manter o país 48 horas em suspenso, a organização cumpriu sua ameaça e executou Miguel com dois tiros na cabeça, amarrado em um descampado na periferia da cidade basca de Lasarte.
Ele foi encontrado agonizante por moradores e faleceu no hospital, depois das quatro da manhã de 13 de julho.
Cerca de 80 atos estão previstos até quinta-feira (13), quando se completa o aniversário da morte deste jovem de 29 anos, então vereador pelo conservador Partido Popular (PP) na localidade basca de Ermua.
"Recordar Miguel Ángel Blanco (...) é recordar essa mobilização cidadã, é recordar essa conscientização cívica e democrática na luta contra o terrorismo", disse sua irmã María del Mar, em homenagem na sede nacional do PP em Madri.
"Miguel Ángel Blanco está não apenas na lembrança, na cabeça e na mente dos membros do Partido Popular, mas de todos os espanhóis", acrescentou o presidente do governo e do PP, Mariano Rajoy.
Miguel Ángel Blanco foi sequestrado em 10 de julho de 1997, nove dias após a libertação do agente penitenciário José Antonio Ortega Lara, mantido como refém da ETA por mais de 500 dias.
Pouco depois do sequestro de Miguel, a ETA deu um ultimato de 48 horas ao governo conservador de José María Aznar para que aceitasse o reagrupamento no País Basco de seus presos espalhados pelo país.
O ultimato enfrentou a rejeição do Executivo e da sociedade, o que significou "o princípio do fim" da ETA, relembrou María del Mar Blanco.
Segundo a Fundação Miguel Ángel Blanco, seis milhões de pessoas foram às ruas em todo território para exigir sua libertação e, depois, para condenar o grupo por sua morte.
Finalmente, depois de manter o país 48 horas em suspenso, a organização cumpriu sua ameaça e executou Miguel com dois tiros na cabeça, amarrado em um descampado na periferia da cidade basca de Lasarte.
Ele foi encontrado agonizante por moradores e faleceu no hospital, depois das quatro da manhã de 13 de julho.
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