Possível substituta de procuradora venezuelana começa a dar ordens
Caracas, 11 Jul 2017 (AFP) - A vice-fiscal venezuelana Katherine Haringhton, possível substituta da procuradora-geral Luisa Ortega, começou a dar suas primeiras ordens, apesar de ainda não ter assumido seu cargo.
Haringhton informou no Twitter que comissionou uma procuradora para "revisar" no Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) o caso de 14 policiais presos em Caracas que têm ordem de saída da prisão desde agosto de 2016.
A vice-procuradora foi nomeada na semana passada pelo TSJ, que tramita um processo de destituição contra Ortega, a quem declarou em desacato.
Ortega, assumidamente chavista, não reconheceu a nomeação de Haringhton, antiga colaboradora sua, por considerar ilegítimos os magistrados do TSJ, acusados pela oposição de servir ao governo.
A procuradora-geral, que se afastou do governo em meio aos protestos da oposição, que deixaram 92 mortos desde 1 de abril, impediu Haringhton de entrar no Ministério Público para assumir o cargo de vice-procuradora.
Ela argumenta que, segundo a lei, a nomeação precisa ser aprovada pelo Parlamento, de maioria opositora. No entanto, o tribunal considera "nulas" as decisões do Legislativo, declarado em "desacato".
O TSJ deve decidir nos próximos dias se aceita um processo contra Ortega, que poderia levar à sua destituição por "faltas graves", acusada de mentir em declarações sobre os magistrados.
Haringhton foi sancionada em 2015 pelos Estados Unidos por supostas violações de direitos humanos, ao enviar à prisão dirigentes opositores como o ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma.
Haringhton informou no Twitter que comissionou uma procuradora para "revisar" no Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) o caso de 14 policiais presos em Caracas que têm ordem de saída da prisão desde agosto de 2016.
A vice-procuradora foi nomeada na semana passada pelo TSJ, que tramita um processo de destituição contra Ortega, a quem declarou em desacato.
Ortega, assumidamente chavista, não reconheceu a nomeação de Haringhton, antiga colaboradora sua, por considerar ilegítimos os magistrados do TSJ, acusados pela oposição de servir ao governo.
A procuradora-geral, que se afastou do governo em meio aos protestos da oposição, que deixaram 92 mortos desde 1 de abril, impediu Haringhton de entrar no Ministério Público para assumir o cargo de vice-procuradora.
Ela argumenta que, segundo a lei, a nomeação precisa ser aprovada pelo Parlamento, de maioria opositora. No entanto, o tribunal considera "nulas" as decisões do Legislativo, declarado em "desacato".
O TSJ deve decidir nos próximos dias se aceita um processo contra Ortega, que poderia levar à sua destituição por "faltas graves", acusada de mentir em declarações sobre os magistrados.
Haringhton foi sancionada em 2015 pelos Estados Unidos por supostas violações de direitos humanos, ao enviar à prisão dirigentes opositores como o ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.