OSDH afirma que líder do EI, Abu Bakr al-Bagdadi, está morto
Beirute, 11 Jul 2017 (AFP) - A ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) afirmou nesta terça-feira (11) que fontes do Estado Islâmico (EI) confirmaram a morte do líder do grupo extremista, Abu Bakr al-Bagdadi.
Questionada sobre este anúncio, a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos disse não estar em condições de confirmar a informação.
"Autoridades do EI presentes na província (síria) de Deir Ezor confirmaram ao OSDH a morte de Abu Bakr al-Bagdadi, emir do EI", declarou à AFP o diretor da ONG, Rami Abdel Rahman.
"Nós tomamos conhecimento hoje, mas não sabemos quando e como ele morreu", acrescentou.
O presidente americano, Donald Trump, celebrou no Twitter "grandes vitórias contra o (grupo) EI", sem informar se estava se referindo à reconquista de Mossul, à morte de Bagdadi ou aos dois.
Se confirmada, a morte de Baghdadi será um novo severo golpe ao grupo extremista sunita, que acaba de ser expulso de Mossul - seu último grande reduto urbano no Iraque - e é alvo de uma ofensiva da aliança árabe-curda em seu principal reduto sírio de Raqa.
Baghdadi "estava na província de Deir Ezzor", no leste da Síria, nos últimos meses, completou Abdel Rahman, ressaltando, porém, que não está claro se ele havia sido morto nessa região, ou em outro lugar.
A província de Deir Ezzor permanece em grande parte controlada pelo EI, embora a organização continue a perder terreno no país e também no vizinho Iraque.
Em 22 de junho, a Rússia afirmou que muito provavelmente havia matado Abu Bakr al-Baghdadi em um ataque aéreo em 28 de maio, próximo de Raqa, no norte da Síria. Essa informação não foi confirmada por nenhuma outra fonte.
Em reação ao anúncio do OSDH, o porta-voz americano da coalizão internacional, coronel Ryan Dillon, indicou que "não pode confirmar esta informação, mas espero que seja verdade".
Desde 2014, boatos sobre a morte de Al-Baghdadi circularam com certa regularidade, mas nunca foram confirmados. Os Estados Unidos ofereciam 25 milhões de dólares pela captura do líder extremista.
Até o momento, o EI não confirmou nem negou oficialmente a informação em seus canais de comunicação habituais.
Abu Bakr al-Baghdadi não dava sinais de vida desde uma gravação de áudio divulgada em novembro, logo após o lançamento da ofensiva em Mossul. No áudio, ele exortava seus homens a lutarem até o martírio.
O terrorista teria deixado a cidade no início do ano, provavelmente para a fronteira entre Iraque e Síria.
Foi em Mossul que o chefe do EI fez sua única aparição pública, em julho de 2014, na mesquita Al-Nuri.
Os extremistas destruíram a mesquita e seu minarete inclinado, recentemente, ante o avanço das forças iraquianas em Mossul.
Na segunda-feira (10), o governo iraquiano proclamou a "libertação" de Mossul do jugo do Estado Islâmico, sua vitória mais importante sobre o grupo. A cidade se encontrava nas mãos do EI desde junho de 2014.
Essa vitória não representa o fim do EI, porém, já que o grupo mantém o controle de alguns territórios no Iraque e de áreas ainda maiores na Síria.
Questionada sobre este anúncio, a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos disse não estar em condições de confirmar a informação.
"Autoridades do EI presentes na província (síria) de Deir Ezor confirmaram ao OSDH a morte de Abu Bakr al-Bagdadi, emir do EI", declarou à AFP o diretor da ONG, Rami Abdel Rahman.
"Nós tomamos conhecimento hoje, mas não sabemos quando e como ele morreu", acrescentou.
O presidente americano, Donald Trump, celebrou no Twitter "grandes vitórias contra o (grupo) EI", sem informar se estava se referindo à reconquista de Mossul, à morte de Bagdadi ou aos dois.
Se confirmada, a morte de Baghdadi será um novo severo golpe ao grupo extremista sunita, que acaba de ser expulso de Mossul - seu último grande reduto urbano no Iraque - e é alvo de uma ofensiva da aliança árabe-curda em seu principal reduto sírio de Raqa.
Baghdadi "estava na província de Deir Ezzor", no leste da Síria, nos últimos meses, completou Abdel Rahman, ressaltando, porém, que não está claro se ele havia sido morto nessa região, ou em outro lugar.
A província de Deir Ezzor permanece em grande parte controlada pelo EI, embora a organização continue a perder terreno no país e também no vizinho Iraque.
Em 22 de junho, a Rússia afirmou que muito provavelmente havia matado Abu Bakr al-Baghdadi em um ataque aéreo em 28 de maio, próximo de Raqa, no norte da Síria. Essa informação não foi confirmada por nenhuma outra fonte.
Em reação ao anúncio do OSDH, o porta-voz americano da coalizão internacional, coronel Ryan Dillon, indicou que "não pode confirmar esta informação, mas espero que seja verdade".
Desde 2014, boatos sobre a morte de Al-Baghdadi circularam com certa regularidade, mas nunca foram confirmados. Os Estados Unidos ofereciam 25 milhões de dólares pela captura do líder extremista.
Até o momento, o EI não confirmou nem negou oficialmente a informação em seus canais de comunicação habituais.
Abu Bakr al-Baghdadi não dava sinais de vida desde uma gravação de áudio divulgada em novembro, logo após o lançamento da ofensiva em Mossul. No áudio, ele exortava seus homens a lutarem até o martírio.
O terrorista teria deixado a cidade no início do ano, provavelmente para a fronteira entre Iraque e Síria.
Foi em Mossul que o chefe do EI fez sua única aparição pública, em julho de 2014, na mesquita Al-Nuri.
Os extremistas destruíram a mesquita e seu minarete inclinado, recentemente, ante o avanço das forças iraquianas em Mossul.
Na segunda-feira (10), o governo iraquiano proclamou a "libertação" de Mossul do jugo do Estado Islâmico, sua vitória mais importante sobre o grupo. A cidade se encontrava nas mãos do EI desde junho de 2014.
Essa vitória não representa o fim do EI, porém, já que o grupo mantém o controle de alguns territórios no Iraque e de áreas ainda maiores na Síria.
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